Vamos explanar sobre a evolução da consciência no que diz respeito à mulher e ao relacionamento homem-mulher. Não se pode discutir esse tema sem se observar o desenvolvimento da relação entre os sexos.
O planeta amadurece, e amadurecem
também os homens e as mulheres. O que isso significa de fato? Como evoluíram os
homens e as mulheres, e para onde vão? Qual é a realização final das mulheres –
e dos homens? As mulheres estão conquistando sua maioridade nesta fase histórica;
estão saindo da prisão.
VISÃO GERAL HISTÓRICA
Na aurora da história, as pessoas
desconfiavam de tudo o que fosse ou parecesse diferente, estranho, de fora. A
desconfiança em relação ao sexo oposto também era muito forte. Os homens tinham
uma desconfiança inata em relação às mulheres, e vice-versa. Cada um parecia
ter razão em desconfiar, por causa da atitude desconfiada do outro. Como o
homem era fisicamente mais forte, e como a única expressão dos humanos
primitivos era física, o homem também se revestiu de uma aura geral de
superioridade em relação aos mais fracos.
A desconfiança mútua e o domínio
físico do homem manifestavam-se muito abertamente nos períodos primitivos da
humanidade. Desde então, esses traços e atitudes permaneceram gravados na
consciência das mulheres e dos homens, embora em menor grau. Atualmente, eles
podem ter sido suplantados por uma percepção mais realista e mais amadurecida;
não precisam se manifestar da mesma forma, mas permanece na psique um canto
escuro que precisa ser trazido à consciência e mudado.
Olhando para trás na história, pode-se
ver que a espécie, como um todo, fez o que fazem tantas pessoas: conservou uma
atitude muito depois de ela já não ter mais sentido. Os homens conservaram a
superioridade muito depois de a força física ter deixado de ser um valor primordial.
Outros valores que se aplicam igualmente aos dois sexos surgiram com o avanço
do desenvolvimento. Contudo, os homens – e também, com freqüência, as mulheres
– continuavam a considerar o homem superior e a mulher inferior, e mesmo
intelectual e moralmente mais fraca que o homem. Mas vocês sabem de tudo isso.
À medida que o homem foi deixando de
lado seus sentimentos de inferioridade e de fragilidade, fingindo que eles eram
inexistentes, ele assumiu uma postura de arrogância e de superioridade com
relação aos fisicamente mais fracos. Precisava de escravos para se convencer de
seu próprio valor. Isto se aplica aos animais, a povos subjugados em guerras, e
também às mulheres. A mulher assumiu uma postura mental e emocional de
dependência e, dessa forma, participou ativamente de sua escravização.
O homem temia os fisicamente mais
fortes. Quanto mais os temia, maior se tornava o impulso de subjugar os mais
fracos. Esse traço humano na pessoa não-esclarecida, que vocês conhecem muito
bem nos seus processos interiores, é a contemplação. Ela ainda existe na
consciência humana. A mulher também não está livre desse traço. Ao sondar
profundamente a própria consciência, vocês encontrarão atitudes semelhantes.
Por que a mulher foi subjugada e teve
negado o seu direito natural à auto-expressão, à igualdade mental, emocional e
espiritual em relação ao homem, tanto tempo depois que a força física deixou de
ser o principal valor de uma pessoa? As mulheres não poderiam ser apenas
vítimas do desejo egoísta do homem de se sentir superior e mais forte, de
possuí-la como a um objeto. Qual foi a contribuição dela para essa situação?
Já não podemos considerar difícil
determinar sob que aspectos não querem ser responsáveis por si mesmos, ou
querem ficar aos cuidados de uma figura de autoridade mais forte. De forma
semelhante, nos antigos relacionamentos entre homem e mulher, a mulher se
colocou no lugar de vítima ao negar sua responsabilidade sobre si mesma; ela
preferiu a linha de menor resistência, para poder ficar sob os cuidados de
alguém. Ela queria que uma figura de autoridade tomasse decisões em seu lugar e
lutasse contra as dificuldades da vida. Ela queria entregar-se ao falso
conforto da dependência.
O resultado foi decepcionante; foi um
estilo de vida insatisfatório. Todos os equívocos, mais cedo ou mais tarde, têm
esse destino. Mas a mulher ainda se abstém de assumir sua quota de
responsabilidade. Ela ainda põe toda a culpa no homem.
O movimento da nova mulher contém uma
boa dose de verdade, mas é, como todas as abordagens dualistas, uma
meia-verdade. A verdade completa é que a mulher, de fato, possui as mesmas
faculdades de inteligência, de engenhosidade, de força psíquica e de
auto-expressão produtiva que o homem. Alegar o contrário não faz sentido e se
tornou um jogo da parte dos homens, que não querem encarar seus sentimentos de
fraqueza e inferioridade e, assim, precisam sentir-se superiores às
mulheres.
Também é verdade que a mulher, para
dar sentido real ao movimento feminista, precisa verificar, dentro de si, a
faceta que atraiu a escravização. Nós arriscaríamos a dizer que, quanto mais
forte a rebelião e a acusação ao sexo oposto, mais forte também deve ser,
dentro da alma de cada mulher, o desejo, não de administrar a própria vida, de
ser responsável, mas sim de se apoiar em alguém. Na medida em que ela
faz exigências injustas e irrealizáveis, ela se ressente, culpa a autoridade
masculina e faz o jogo da vítima.
De forma semelhante, na medida em que
o homem não encara seus medos, culpas e fraquezas, ele joga um jogo de poder,
de uma forma ou de outra, e depois reclama que a mulher o explora e
sobrecarrega. A alma imatura de ambos quer as vantagens sem pagar o preço correspondente:
o homem quer a posição de superioridade, mas não o preço de ter de cuidar de
um parasita. A mulher quer a vantagem de ter alguém que cuide dela, mas não o
preço de ter de perder sua autonomia. Ambos jogam o mesmo jogo, mas hesitam em
ver como os dois criaram essa distorção.
O QUE HÁ POR TRÁS DOS ESTEREÓTIPOS?
Num nível ainda mais profundo de
consciência está o oposto do comportamento manifesto. O homem também recua
diante da responsabilidade da idade adulta e inveja a posição socialmente
aceita da mulher. Ele compensa, exagerando na ênfase ao jogo do poder. A mulher
esconde a parte dela que também deseja ser agressiva poderosa e forte – não
apenas no sentido real, mas também no sentido deturpado. Ela inveja a posição
superior do homem. Nos tempos antigos, esse lado precisava ser totalmente
reprimido. Era socialmente inaceitável, assim como os desejos secretos do
homem. Só recentemente é que essa faceta emergiu, embora continue sendo, muitas
vezes, confundida com a autêntica individualidade.
Tanto os homens como as mulheres
precisam encontrar uma saída para essa confusão dualista. Como podem ambos ter
satisfação emocional e ser adultos autônomos?
Quando os movimentos, as orientações e
as filosofias não levam em conta o quadro como um todo, mas apenas a metade, é
impossível reequilibrar a balança. Mesmo que no decorrer da evolução o pêndulo
deva oscilar de um extremo a outro, uma compreensão mais profunda pode ajudar a
evitar os excessos.
Vocês já sabem que o dualismo se opõe
à consciência da união. Na dualidade o homem se sente superior e acredita que a
mulher é inferior. Consequentemente, ele a explora, mas também se
sente explorado por ela. Num relacionamento assim, a satisfação é impossível. A
mulher fisicamente mais forte, acusa-o de vitimizá-la. Ambos deixam de ver o
outro lado, onde são de fato muito semelhantes e onde, de forma distorcida, se
complementam.
Os dois princípios, o masculino e o
feminino, precisam estar representados na pessoa saudável. Podem não ser expressos
exatamente da mesma forma no homem e na mulher, pois as diferenças formam um
todo complementar. Mas as diferenças não são qualitativas; é preciso que nunca
levem ao julgamento de que um é melhor ou mais desenvolvido que o outro.
A MULHER TOTALMENTE AUTÔNOMA
Nós gostaríamos de traçar um retrato
da mulher na idade da consciência expandida e de aplicá-lo ao relacionamento
entre os sexos. A nova mulher é completamente responsável por si e, portanto,
livre. Ela é independente, tanto no sentido material como intelectual, no
mental e no emocional. Com isso, queremos dizer especificamente que ela sabe
que nenhum homem pode dar-lhe felicidade e a sensação de harmonia se ela mesma
não for capaz de gerá-las, por meio do amor e da integridade, por meio da abertura
do coração ao amor e da mente à verdade interior. A nova mulher sabe que amar
um homem e entregar-se a seus sentimentos por ele aumenta a sua força. Para a
nova mulher, não há conflito entre ser um membro produtivo, criativo, participante da sociedade e uma parceira no amor. Com efeito, o amor real não é
possível para quem se escraviza a fim de evitar a responsabilidade. A velha
lenda de que a carreira torna a mulher menos mulher, menos sensível, menos
amorosa, menos capaz de ser uma boa parceira é totalmente incorreta.
O novo estado de coisas exige força e
autonomia, que é precioso conquistar. É preciso conquistá-las, arcando com o
peso da realidade, com tudo o que isso acarreta, mas não com espírito de ódio,
rebeldia, competição, provocação, não imitando os piores excessivos e
distorções dos homens, a agressividade negativa e os jogos de poder.
Essa conquista deve ser feita pelo poder da verdade e do amor, pelo Eu
Superior. Sempre que algo real é negado por ser erroneamente concebido como
difícil demais é preciso, em primeiro lugar, aceitar essas dificuldades. No fim
das contas, elas não se mostrarão tão difíceis assim. A responsabilidade por si
mesmo parece trabalhosa, mas não é, desde que se aceite a aparente provação, pois
essa aceitação significa uma maneira honesta de abordar a vida.
Quando ainda há deturpação, a mulher
continua querendo do homem aquilo que ela se recusa a dar a si mesma. Não é o
caso da nova mulher. Não quer dizer que duas pessoas que vivam juntas não
partilhem também, naturalmente, suas dificuldades. Não é disso que estamos
falando. Vocês sabem perfeitamente bem, que, no fundo, querem que uma figura
paterna superior se transforme em parceiro. Também sabem como esse
desejo implícito está condenado a destruir qualquer relacionamento. Ele faz com
que vocês se ofendam com isso e temam a autoridade que desejam explorar.
O amor
só pode florescer num clima de verdadeira igualdade, em que não exista medo e, portanto,
nem defesa nem acusação. Contrariamente à lenda de que a feminilidade só floresce
quando a mulher é uma serva do homem, na verdade, os sentimentos só florescem
quando a mulher é livre, autônoma e independente no melhor sentido da palavra.
A satisfação depende totalmente da verdadeira condição de igualdade. No momento
em que um se sente superior ao outro, o respeito diminui e os sentimentos estancam.
No momento em que um se sente inferior ao outro, os corolários inevitáveis são
o ressentimento,o medo e a inveja, o que também fecha o coração.
A nova mulher não é nem escrava do
homem nem sua concorrente. Portanto, ela pode amar, e seu amor não diminui, pelo
contrário, aumenta a auto-expressão criativa, exatamente como a sua
contribuição criativa à vida intensifica a sua capacidade de amar. Esta é a
nova mulher.
O HOMEM TOTALMENTE AUTÔNOMO
O homem, na era da consciência
expandida, já não precisa de uma parceira mais fraca como forma de negar a sua
fragilidade. Ele enfrenta e encara a sua fragilidade, e assim conquista força
real. Ele percebe que sua fraqueza sempre tem origem na culpa, e a
auto-rejeição é sempre a negação da integridade do Eu Superior, de uma forma ou
de outra. Portanto, já não existe nele a necessidade de ter um escravo. O homem,
então, não se sente ameaçado por um igual. Não exige um parceiro inferior para
se convencer do que é aceitável o que, naturalmente, de qualquer forma seria
uma ilusão. Depois de encarar a própria fraqueza, é preciso que ele conquiste a
sua verdadeira força. Portanto, seu relacionamento com a mulher é realmente igualitário;
ele não se sente ameaçado por uma pessoa tão criativa, tão adequada, tão forte
moralmente, tão inteligente como ele mesmo. Não precisa bancar o patrão. Isso
permite que ele abra o coração e sinta uma satisfação antes impossível.
Qualquer círculo vicioso que antes o
confinava transforma-se agora num círculo benigno. Em vez de sentimentos de
inferioridade oprimindo o coração, gerando ressentimento, ódio e, portanto,
frustração e acusação ao outro sexo, o círculo benigno abre o coração. O homem
e a mulher plenamente autônomos, responsáveis e realizadores, nada têm a temer, invejar, nem ressentir no outro sexo. Podem, portanto, abrir todos os canais dos
sentimentos e sentir a satisfação e o senso de gratidão pelo parceiro. Assim, dois
iguais podem ajudar-se reciprocamente a se desenvolverem como pessoas, como
homem e mulher. Esse é o novo homem, essa é a nova mulher, esse é o novo
relacionamento.
Quando isso não existe, o simples fato
de vocês serem capazes de identificar as falácias, as expectativas distorcidas,
as metas ilusórias e os sentimentos negativos no seu íntimo, e poderem
reconhecer sua participação na manutenção do estado de guerra interior, têm
como conseqüência uma postura totalmente diferente com relação à auto-avaliação
e à avaliação do outro. Assim, o novo homem e a nova mulher não são
necessariamente indivíduos perfeitos e totalmente desenvolvidos. Em vez disso, são
pessoas que buscam as razões da falta de satisfação, em si mesmos e no outro. Podem,
assim, reconhecer a reciprocidade negativa que precisa ser trabalhada em
conjunto. O novo homem e a nova mulher não aumentam o fosso que os separa
com acusações hipócritas entre o eu e o outro, entre o eu e a verdade.
A autonomia, um processo de contínuo
desenvolvimento, elimina a desconfiança. A desconfiança que ainda existe entre
os sexos é um resíduo de tempos antigos. Na era em que estamos ingressando, as
diferenças já induzirão ao medo. Quando se confia no universo, a diferença
sempre tem um apelo especial. Quando a diferença atrai, em vez de assustar, as
pessoas se realizam e dissolvem os bloqueios da inverdade. Assim, vocês
concretizam o seu mais elevado potencial. Procurem usar esse reconhecimento
como parâmetro da intenção de permanecer na inverdade e sofrer, ou não.
No momento atual, a consciência da
humanidade engloba todos os estágios do desenvolvimento entre homem e
mulher.
Vocês, pessoalmente, podem aderir
conscientemente aos mais elevados ideais. Mas em níveis mais profundos, as
reações emocionais podem não estar totalmente de acordo com as idéias
sustentadas conscientemente. É importante verificar onde e como existem
desvios. Pois essa é a única maneira de se proteger contra o desequilíbrio
interno – e, consequentemente, contra a desarmonia externa.
Naturalmente, há uma resposta para
tudo, e essa resposta é o amor. Sem amor, nada pode ser colado, nada pode ser unificado,
nenhuma verdade pode ser alcançada. No entanto, é igualmente certo que o amor
não pode ser alcançado sem a verdade. Num canto no fundo do coração ainda
persistem o medo e o ódio, o ressentimento e a desconfiança do sexo oposto. E,
mais importante ainda do que isso persiste a vontade de permanecer nesse estado,
a intenção de continuar a esconder esses sentimentos, de impedir o
florescimento do coração e da mente dos homens e das mulheres. Na medida em que
vocês se apegam ao velho estado, ainda não conquistaram o próprio eu e ainda
não são capazes de se relacionar bem com o outro sexo e de se realizar. A busca
da satisfação com a velha atitude inalterada é totalmente fútil.
Assim, procurem encontrar esse
cantinho no coração, esse pequeno nicho oculto onde vocês odeiam o sexo oposto.
A defesa contra esse reconhecimento pode vir na forma de acusação, de culpa, de
ressentimento, de limitação aparentemente justificada do coração. A mulher faz
o jogo de vítima; o homem acusa e faz o jogo da superioridade. Ele acusa a
mulher de explorá-lo e de usá-lo, e se sente superior com relação à faceta que
torna a mulher fraca. Por uns tempos, o pêndulo oscilou para o extremo oposto.
A mulher tornou-se agressiva e, muitas vezes, esqueceu o próprio coração, seu
amor pelo homem, rejeitando o amor. No contra movimento do pêndulo, o homem
deixou para trás a agressividade positiva e expressou uma fraqueza que ele
jamais revelaria em eras anteriores.
A ERA ATUAL É DE MUDANÇA
Todos os movimentos do pêndulo têm uma
finalidade: encontrar seu verdadeiro centro. O homem, agora, descobrirá sua
verdadeira força. Ele precisou abandonar a falsa força, a falsa superioridade.
Precisou tornar-se temporariamente fraco, mas agora está assumindo uma nova
força, pois é capaz de encarar a própria fraqueza. É assim que ele expande os
reais valores e o real poder que tem. Portanto, ele já não precisa ser o membro
superior da equipe. Pode relacionar-se com o coração, no plano dos sentimentos,
com sua parceira. Pode, igualmente, relacionar-se intelectualmente em termos de
igualdade. Este é o novo homem.
Portanto, vocês precisam sondar aquela
sua faceta que não quer perdoar, entender a verdade, insistir em seus
argumentos e continuar odiando. Vocês precisam livrar-se do ódio pelo sexo
oposto. Precisam orar pela capacidade de amar, de perdoar, de entender, e ver
que o objeto de seu ódio, medo ou desconfiança existe em vocês da mesma forma
que no outro, embora talvez a manifestação seja diferente.
A mulher, tanto quanto o homem, representa
o princípio ativo. O homem, tanto quanto a mulher, representa o princípio
receptivo. Ao se aproximarem na união sexual, isto nem sempre pode se
exteriorizar da mesma forma, mas as forças interiores precisam combinar os
princípios ativo e receptivo; caso contrário, haverá desequilíbrio.
Nenhum
homem de verdade pode ser homem sem incorporar o princípio receptivo, ou
feminino. Se ele expressar apenas o princípio masculino, passa a ser uma
caricatura de homem. Nesse caso, é valentão, tirânico, exagerado, falso. Do
mesmo modo, a mulher que expressa apenas o princípio receptivo é uma caricatura
de mulher e, na verdade, não passa de um bebê que se apóia nos outros, que nega
a própria autonomia. Assim, para ser plenamente receptiva no plano dos
sentimentos, a mulher precisa expressar o princípio ativo tanto quanto o homem.
Os dois princípios devem estar
representados em ambos e precisam se complementar, embora às vezes também sejam
paralelos. Esse equilíbrio perfeito não é fruto de uma decisão intelectual. Ele
só pode ser encontrado organicamente por meio do ato interior do amor, do ato
interior de libertar o sexo oposto das cadeias do ódio, da desconfiança, da acusação.
Quando essa libertação é enunciada na meditação diária, quando a graça de Deus
consegue agir dentro da consciência da mulher e do homem, então o amor leva à
verdade, assim como a verdade leva ao amor. As pessoas dos dois sexos atuarão
como seres humanos igualmente produtivos no novo universo, complementando e
ajudando um ao outro, amando e respeitando um ao outro, e gerando contentamento
e um novo mundo para o outro, lado a lado. É assim que a vida deve ser.
CARREIRA E PARCERIA
Talvez vocês tenham notado um padrão
nesse caminho: uma pessoa precisa primeiro solucionar problemas profissionais
para depois solucionar problemas de parceria. No contexto aqui apresentado,
isso fica muito claro. Quando os relacionamentos são formados para manifestar
dependência, parasitismo, exploração do outro e/ou necessidade de dominar e
escravizar, então, durante algum tempo, essas pessoas têm de se defender
sozinhas até conseguirem um mínimo de autonomia e independência. Depois de
aberto o canal criativo, a nova liberdade pode liberar energias antes presas, e
as pessoas podem começar a se relacionar com o sexo oposto de modo inteiramente
novo.
Amor, Luz, Paz, Gratidão e Namastê!
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