quarta-feira, 13 de junho de 2012

SANANDA - JESUS CRISTO: CONSCIÊNCIA CRÍSTICA E A CORAGEM







SAMANA - JESUS CRISTO 
FALA SOBRE A CONSCIÊNCIA CRÍSTICA E A CORAGEM













Com alegria, trago-lhes bençãos divinas capazes de tocar todos aqui com energia vital. Vocês precisam fazer que a consciência de vocês se alce a essa realidade. Vocês precisam pôr abaixo as barreiras que os impedem de sentir a presença do PAI e o amor em sua vida.

O objetivo máximo do conhecimento de si mesmo é estabelecer a verdade do PAI, da vida eterna, do sentido benéfico de todas as coisas em cada canto da consciência. Esse processo é a verdadeira razão para a encarnação e a purificação. Na opinião de vocês, o que essa purificação envolve? Ela não é apenas tornar-se “bom”. O bem absoluto só pode ser encontrado nos níveis mais profundos da verdade. A verdade maior da realidade e caráter imediato do PAI leva vocês ao bem máximo, além de todo questionamento e dúvida.

Mesmo que vocês tenham reforçado a crença e o conhecimento de que este mundo está impregnado do PAI, poucos até agora fizeram contato pessoal com Ele. O PAI se faz, às vezes homem para estar sempre perto de vocês de um modo pessoal e amável. Para a maioria dos fiéis, o PAI é uma experiência muito menos pessoal, mas é uma experiência mais vaga e geral. E vocês sabem que só podem ter a experiência daquilo que podem conceber ou daquilo em que podem acreditar.

Se vocês de fato oram, anseiam por uma compreensão do amor pessoal de Sananda – que encarnou como Jesus Cristo – por vocês, e procuram essa compreensão, as respostas virão. É possível que vocês não reconheçam as primeiras respostas como tais. Elas talvez tenham algo que ver com obstáculos específicos, que os impedem de ter a experiência dessa realidade. Elas podem criar elementos novos, ou trazer à baila antigos elementos que vocês precisam para se purificarem. São essas as respostas! Quando os obstáculos começarem a cair, vocês passarão pela experiência de sentir o amor pessoal cósmico por vocês mesmos.

Vocês precisam da sabedoria para compreender que o estado de consciência mais elevado, mais desejável e de maior unidade – o ápice de toda realização, que inclui, abarca e transcende os demais estados e conquistas desejáveis – não pode ocorrer rapidamente, facilmente, sem que se pague um preço. Por isso entendo que a total concentração, o compromisso e dedicação de vocês devem ser gerados e ativados por uma mente e vontade fortes. A meta máxima da vida deve ser descobrir a realidade do PAI vivo como uma experiência imediata. Não como especulação teórica, nem como uma crença cega, mas como uma realidade viva na vida interior e exterior de vocês.

Quando vocês prosseguem dessa forma em sua senda, a glória que lhes ocorre não pode ser expressa em palavras; contudo, essa realização total só pode se dar na medida em que vocês se entregam de todo à vontade do PAI, sem nenhuma reserva, em cada aspecto mínimo da vida e do ser de vocês. Como isso continua a ser difícil para a maioria de vocês! Vocês continuam se refreando. Vocês ainda têm resistências, suas crenças, em que a obstinação sabe mais do que o PAI quanto ao que os faz felizes; entretanto, nós estamos aqui para lhes dar vida eterna, segurança e plena realização, bastando apenas que vocês confiem Nele e se entreguem a Ele. Vocês serão alimentados pela essência da vida e da alegria num contínuo fluxo de renovação.

Vocês não podem acabar a não ser com seus medos e com sua desconfiança quanto aos outros a não ser que renovem constantemente a prática da entrega total ao que há de superior em vocês. Pois vocês não podem subsistir sozinhos. Nenhuma criatura pode. Todas as criaturas se juntam numa corrente de dependência mútua – física, emocional e espiritualmente. Quando o peso da dependência é justo – da dependência ao PAI, ao aspecto pessoal Dele, próximo a vocês – vocês são capazes de criar um centro saudável de gravidade no mais fundo da alma, pois é lá que haverão de encontrar o PAI. A presença Dele se funde com o Eu Superior de vocês. Vocês e Ele se tornam uma coisa só.

Assim, ocupem-se agora com aprofundar o anseio de contato pessoal de vocês com o PAI. Estreitem o compromisso com ele, renunciando a tudo na vida em favor dele, na confiança total que ele merece. Os medos próprios do ser humano não podem ser aplacados de outra forma.

Falemos sobre salvação. A interpretação tradicional dessa palavra deixa muito a desejar. Presta-se, não raro, ao equívoco, conquanto os mais iluminados entre os fanáticos percebam a verdade. Entre outras coisas, salvação significa perdão e aceitação ilimitada do PAI. Significa que vocês sempre são capazes de descobrir o caminho para o PAI, independentemente do que fizeram, independentemente do que o eu inferior de vocês ainda quer fazer, a porta sempre está aberta. 


Vocês nunca estão presos, pois vocês é que se prendem por seus atos.


A única coisa que vocês têm de fazer é bater à porta. Pedir o pão da misericórdia do PAI, o amor, o perdão e ajuda de todas as formas: não lhes darão pedras. Pedir para se conhecerem a si mesmos, conhecer a capacidade de amar, a nobreza de espírito, a beleza de seu verdadeiro ser, por meio do amor redentor do PAI a vocês, vocês receberão essas coisas. Isso é salvação. Tudo isso – e ainda mais. O aspecto personalizado do PAI foi a causa. Sananda encarnado tornou possível a todas as outras entidades encarnadas que fossem salvas do estado doloroso da não-verdade – o tal pecado – e da conseqüente destruição do eu e dos outros.

Analisemos agora três aspectos, dependentes entre si, da salvação, que dão margem a muita confusão e contradição entre as pessoas. Falo aqui especificamente da salvação da alma pessoal de vocês. Existem outros aspectos da salvação que vão além disso. Eles têm que ver com a possibilidade de toda entidade criada esquecer o estado de consciência que poderia ser chamada de inferno apenas a nível didático – ou diversos estágios menores que o envolvem: estados de consciência que refletem o erro, e, por conseguinte, o sofrimento, a roda da morte e renascimento, que traz em si o medo devido a uma falha na consciência.

A demonstração que Sananda fez no que concerne ao amor supremo, ao perdão e à piedade – à aceitação que se deve à profunda penetração de sua visão na nossa natureza – abriu todas as portas antes cerradas. Elas estavam fechadas, não porque o PAI castigou a humanidade e, por isso, fechou-lhes as portas, mas porque os seres humanos tinham uma convicção inabalável de que não poderiam ser perdoados e de que estavam condenados a sofrer eternamente. Isso, por sua vez, acabou com qualquer incentivo de aperfeiçoar o processo de purificação pessoal. Quando não existe esperança, não existe vontade nem estímulo. Em toda a vida e na morte de Sananda, criou-se uma nova modalidade na mente do homem. Esse novo modelo facultou aos homens escolher o caminho que Sananda mostrou. Ele disse que é o caminho, a verdade e a vida não para se promover, mas para mostrar que sua tentativa não era vã. Já existe perdão para todas as formas de transgressão, porque o PAI reconhece, em termos muito mais profundos, por que vocês são levados pelos impulsos, por que têm de pecar para reconhecer seus erros pelo que eles são, de modo que um novo estímulo os faça progredir na grande jornada que agora empreendem.

O aspecto pessoal da salvação parece confundir a mente repleta do dualismo que envolve alternativas. 

Permitam-me apresentar estes três aspectos paradoxais:

1. Só vocês podem realizar a própria salvação. A responsabilidade é de vocês.

2. Provavelmente, vocês não podem fazer isso sozinhos. Precisam da ajuda de outros que partilham a jornada com vocês e que, por vezes, podem ver o que não lhes é dado perceber.

3. Sem o PAI, sem a ajuda pessoal do aspecto pessoal do PAI, essa empresa é por demais árdua para que vocês a levem a cabo.

Esses três aspectos talvez não pareçam mais contraditórios a quantos se familializaram com artigos e textos sobre a dualidade e o princípio de união. Vocês podem perceber muito claramente que essas categorias não se excluem umas às outras; no entanto, alguns entre vocês ainda podem sentir-se um tanto confusos e perguntar: “Como pode ser, embora eu seja o único responsável pelos meus atos, que eu precise dos outros, bem como do PAI?"; mesmo para os que não se sentem confusos com esse conceito de salvação pode ser útil lançar mais luzes sobre esse tema.

Sim, é óbvio que a salvação de vocês é uma escolha de vocês, um empenho de vocês – e muitas vezes o que lhes parece um sacrifício. Pelo menos, parece um sacrifício a princípio dispensar tempo e energia para a execução de um trabalho pessoal. Às vezes tem-se a impressão de um sacrifício ainda maior quando a pessoa deixa de lado um hábito que deriva do eu inferior e que, momentaneamente confere a essa pessoa recompensas de caráter inferior, de modo que ela sinta cada vez mais prazer. Ninguém mais, nem mesmo o Criador, pode obrigá-los a fazer o que não querem. Isso haveria de ir de encontro a todas as leis espirituais que, apesar de tudo, são criadas por Ele.

No entanto, muitas vezes vocês se acham tão envolvidos com suas idéias falsas sobre a realidade, tão cegos quanto ao papel de vocês no relacionamento que mantêm com os outros, que não são capazes de corrigir as falhas na percepção que vocês têm das coisas. Vocês precisam do espelho dos outros. Precisam aprender a se abrir a eles. Precisam deixar de lado o fingimento e, portanto, a atitude de defesa, no relacionamento que mantêm com eles. Precisam se mostrar do modo como são, com toda a vulnerabilidade e total verdade interior. Isso em si mesmo já é parte integrante da jornada de vocês rumo à compreensão de si mesmos. Vocês precisam aprender a receber, mesmo que isso a princípio possa fazer que se sintam frágeis e vulneráveis, pois só então podem vocês dar de si mesmos. Trabalhar com os outros, ser aberto a eles, obedece a lei da fraternidade.

Quanto ao terceiro aspecto, de que modo poderiam vocês aprender a se amar a si mesmos sem, pelo menos, conhecer e, por fim sentir o amor do PAI por vocês? De que modo poderiam despertar o poder de mudar aspectos involuntários que não reagem diretamente à sua vontade exterior ? Esta, e os aspectos exteriores que reagem a ela, precisam ser ativados de modo intenso por meio da dedicação de vocês a essa senda, por meio das muitas decisões diárias de enfrentar a verdade em situações difíceis ou de confusão, por meio da opção de vocês quanto a obedecer à lei da fraternidade e superar a resistência inicial de vocês no que tange a se mostrar como são; todavia, vem à luz um aspecto em que vocês lidam com emoções, reações, respostas e até mesmo crenças involuntárias que não se alteram, independentemente de quão sinceramente o eu exterior de vocês as quer mudar. Assim, vocês precisam constantemente de forças superiores que os ajudem a descobrir a entrada para esses níveis mais profundos com o fim de levar a efeito uma mudança que a mente por si só não pode realizar.

Tudo isso também lhes ensina a sabedoria para distinguir em que aspecto o eu é o mestre e em que aspecto vocês precisam muito do Grande Mestre, sem o qual nada pode ser realizado.

A entrega da vontade de vocês à vontade do PAI, e o ato de dedicar a vida, os talentos e atributos de vocês ao grande projeto divino, não só faz com que vocês floresçam na vida cotidiana, mas também constituem a chave para o preenchimento de uma lacuna, em que vocês ainda se vêem divididos entre a crença e a descrença, entre a confiança e o medo, entre o ódio e o amor, entre a ignorância e a sabedoria, entre o isolamento e a união, entre a morte e a vida eterna.

Um dos atributos mais importantes nessa batalha é a coragem. Subestima-se por vezes o papel da coragem. Com efeito, a maior parte das pessoas admitem que os indivíduos voltados para as coisas do espírito são frágeis e submissos, implicando que não têm coragem, pois que esta requer força e energia. Por vezes supõe-se que os sem capacidade de decisão sejam vítimas das pessoas agressivas e audaciosas. Assim, em algum nível irracional da percepção emocional, a coragem amiúde se associa ao mal, ao passo que a pessoa frágil e tímida está associada à brandura, à gentileza e à bondade. Nada pode estar mais longe da verdade. A covardia de espírito não só leva à traição do melhor, do PAI, mas ao mal, tão dinâmico e poderoso quanto ao ato mais óbvio de agressividade e crueldade, de egoísmo, de malícia e desonestidade.

É importante estar bem consciente disso, para que haja a possibilidade de se libertar da ilusão de que a fragilidade e timidez não são muito nocivas, e de que talvez sejam posturas ainda mais espiritualizadas do que a do espírito aguerrido de quantos se arriscam e põem em jogo suas vantagens pessoais mediante a afirmação da bondade e da postura confiante e positiva.

O que acontece quando vocês são fracos, quando não suportam o comportamento ruim, quando conspiram com ele e evitam bater-se pela verdade? Vocês estimulam o mal, conservam a ilusão, na pessoa que o perpetra, de que o ato não é tão ruim, de que tudo está bem, de que foi um gesto inteligente e muitas pessoas o toleram. Isso perpetua a ilusão conseqüente de que, afirmando a verdade, a decência e revelando o mal, a pessoa será isolada, ridicularizada e rejeitada. Por outras palavras, vocês fomentam a ilusão de que, para ser aceita, a pessoa precisa deixar de lado a integridade e a moral.

Tudo isso acontece constantemente no relacionamento entre os seres humanos. É fácil banir da consciência esse estímulo ao mal; no entanto, em torno das pessoas que consentem esse tipo de comportamento negativo, há uma atmosfera de culpa, de confusão e de intranquilidade emocional no que concerne à não-aceitação de si mesmo. Não importa a tentativa de, com ódio de si mesmos, falarem de si mesmos com termos de lisonja numa atitude falsa: vocês não terão êxito enquanto não tiverem a coragem espiritual de se inclinar a sacrificar a aceitação dos outros – se, na verdade, não acreditarem que esse preço tem de ser pago.

Quando por exemplo, alguém, na presença de vocês, faz mal a outra pessoa, o silêncio de vocês não é bondade, nem gentileza, nem paz. Longe disso. Em certo sentido, isso é mais pernicioso, traiçoeiro e negativo do que o mal declarado. As pessoas más expõem sua maldade e, dessa forma, têm a oportunidade de serem repreendidas e de ter de enfrentar as conseqüências. Os ouvintes passivos são desonestos fazendo ambas as coisas: eles tiram tantas recompensas negativas do ato de maldade quanto aqueles que são maus abertamente, ao mesmo tempo que não se arriscam a nenhuma conseqüência negativa; pelo contrário, eles até se orgulham de não terem nenhuma participação no caso.

O mal declarado jamais poderia por si só alguém a morte. Ele pode exigir a cooperação dos traidores, dos farsantes, dos que apoiavam em silêncio e, por querer salvar a própria pele, deixaram que o mal – aparentemente – triunfasse: mas, é claro, o mal nunca sai vitorioso.

O mesmo é verdadeiro para os que cometem crimes em massa nos regimes totalitários, tais como na Alemanha antes da Segunda Guerra Mundial e durante ela. Os poucos a fazer essas coisas não poderiam ter ido muito longe não tivessem sido secundados pela adesão silenciosa dos muitos para os quais salvar a própria pele era mais importante do que a verdade, a moral, a honestidade, a caridade, o amor, a empatia – em suma, todas as coisas pelas quais o PAI zela.

Isso, leva a uma especulação interessante, qual seja a de que o princípio ativo no desequilíbrio, por nocivo e criminoso, jamais poderia por si mesmo causar os mesmos danos do princípio passivo e receptivo no desequilíbrio. Eis por que muitas doutrinas espiritualistas afirmam que a qualidade inferior em toda a escala não é o ódio, mas a inércia. Esta, no nível energético, é o congelamento do fluxo da energia divina. Na inércia, a matéria radiante do influxo divino se espessa, solidifica, bloqueia e amortece. No nível da consciência, inércia significa exatamente aquilo sobre aquilo que estive falando. Ela inclui a culpa primária e secundária. A primeira coopera com o mal, permitindo-o, transmitindo a aprovação dele, independentemente de ser sutil ou indireta. A segunda está no fingir e afirmar que não se toma parte do mal, e até mesmo fingir-se de bom; ao passo que a covardia e o egoísmo aceitam passivamente que o mal exerça a sua influência. Eis por que Jesus Cristo, na sua vida na Terra, sempre ressaltou que o que faz o mal está mais perto do PAI do que a pessoa hipócrita, que se passa por bondosa.

A estagnação e a inércia são na verdade, os maiores males. Eles pertencem à matéria, contrariamente ao poder vivificante do espírito e do eterno, que deseja penetrar o vazio. A receptividade falsa camufla a inércia. Quanto mais receptividade falsa houver, tanto menos receptividade real será possível. A incapacidade de receber amor, prazer e de realizar-se, a par da compulsão de minar as realizações, advém da falta de entrega ao PAI. Quando vocês se entregam a Ele, precisam mostrar-se ativos, sobrepujar a inércia, avançar, realizar e agir, arriscar-se e, por vezes, combater o seu próprio mal ou o mal dos outros. Só então vocês se sentirão livres de culpa e se tornarão verdadeiramente receptivos ao que o Universo espera de vocês. A graça do PAI está em toda parte, ao redor e dentro de vocês. Sempre está lá; vocês estão repletos dela. Entregar-se ao PAI significa aceitar o grande projeto, a vontade de Dele e dedicar a vida a isso. Doar-se ao PAI significa atividade, e às vezes avançar contra a inércia que quer impedi-los de ser dinâmicos. A atividade pode ser dirigida a muitas áreas, além da luta contra a resistência óbvia ao seu processo de desenvolvimento. Semelhante movimento é necessário nos mínimos detalhes da vida cotidiana, quando vocês estão às voltas com o magnífico processo da criação de uma nova sociedade. É possível que tenham de lidar eficazmente com problemas desprezíveis, triviais. É possível que tenham de enfrentar eficazmente a resistência a mudanças tão necessárias ao processo de ser e viver de acordo com os princípios da lei divina. Assim, identifiquem a natureza de sua inércia, e – o que é mais importante – o modo como pensam sobre ela para consenti-la.

Quando vocês ainda se sentem frágeis, confusos, descontentes com vocês mesmos, ou vazios em algum aspecto, quando se sentem divididos e oscilam entre a submissão e a revolta, sabem muito bem que foram divididos ao meio. Ainda não têm autonomia. O único modo real pelo qual a autonomia se pode afirmar é a entrega total à vontade do PAI. Isso deve incluir a boa vontade quanto a ser temporariamente magoado, rejeitado ou colocado em posição desvantajosa. Isso deve incluir a coragem de pôr alguma coisa em risco ou de sacrificar um objetivo egoísta. Também envolve a fé de que isso corresponde verdadeiramente à sua melhor intenção, ainda que de um ponto de vista caracteristicamente humano.

A atitude fundamental de vocês na vida deve ser dedicar-se à vontade e ao projeto do PAI, colocá-lo em primeiro plano, em detrimento de todas as outras coisas. Então, todas as outras coisas tornam-se conseqüências naturais dessa atitude e serão resolvidas de acordo. É possível que agora vocês dêem ênfase à profissão, ao parceiro de vocês, às suas realizações pessoais, em vez de deixar que essas outras formas de realização fluam como um subproduto natural de sua dedicação à missão de vocês para com o PAI, missão a que vocês se destinam como parte do grande exército que combate em favor das forças do bem. Meditem sobre essas questões profundas que compõem o Universo de vocês e que são da máxima importância no esquema geral de todas as coisas: a grande batalha entre as forças do bem e do mal envolvidas na lenta penetração da vida no vazio. Quando perceberem esse problema complexo e universal como a chave de todos os outros problemas, vocês começarão a tratar primeiro das coisas primeiras e a ver o mundo particular de vocês numa perspectiva adequada. Isso gerará equilíbrio e harmonia perfeitos na vida de vocês, levará diretamente à fé, ao conhecimento do Deus eterno e da imortalidade individual de vocês que, por si só, pode aplacar o grande anseio da existência.

Com essas palavras, eu lhe dou minha benção, caros amigos. Que essa benção os torne receptivos no ser, no coração e na mente. Sintam o Criador em que vivem o tempo todo, Sintam a paz e a alegria, a Fonte ilimitada das possibilidades de criação ensejadas por isso, Imprimam em sua vida uma única direção e se realizem. Isso só pode acontecer com a ajuda do PAI, por meio do PAI...

SANANDA !!! 



NOTA DO AUTOR E CANALIZADOR – No processo para a manifestação do contato com Sananda para escrever este artigo, foram usadas as técnicas do sombreamento e da pangrafia e não uma canalização comum ou qualquer tipo de incorporação. Neste processo o canalizador eleva sua consciência até o máximo nível que consegue atingir, na dimensão mais alta que consegue chegar com toda a lucidez e desprendimento, e Sananda que está numa dimensão bem mais além, percebeu o esforço do canalizador em contatá-lo e saiu de sua dimensão vibratória muito mais alta e se rebaixou de dimensão a fim de contatar a dimensão onde o canalizador atingiu com sua vontade. Neste processo percebi toda aura de Sananda e o trabalho que fez, faz e fará; consegui acessar até o que ocorreu em sua vida como Jesus Cristo em detalhes. Vale informar que na realidade, uma dimensão não está acima da outra, mas sim, uma dimensão está do lado da outra e há muitas consciências que estão trabalhando atualmente em dimensões que não são as suas originalmente, como nós, os comandantes estelares, que normalmente estamos mais polarizados das dimensões oitava até a décima quinta dimensão e não necessariamente na terceira dimensão. Este ser Sananda foi um ser pioneiro que pela primeira vez abriu um primeiro “furo” na barreira de freqüência ou MATRIX quando encarnou na Terra, ele é que tornou possível a abertura de Terra para a energia crística ou cósmica e para o despertar e a vinda posterior de outros seres trabalhadores da luz que existem aqui até hoje. Sem ele, o planeta Terra continuaria isolado e doente perante o resto do Universo.

Então, toda esta mensagem foi repassada através do fenômeno do sombreamento. Também aqui ocorreu a pangrafia, ou seja o contato não foi feito só com Sananda, mas também, com outros seres, também oriundos de dimensões mais altas que repassaram certas idéias. Houve a formação, então, de uma consciência coletiva de super-amparadores que também se materializaram e se precipitaram na dimensão física, no cérebro do canalizador, enviando mais informações. O conteúdo maior do texto é da autoria de Sananda, mas certas passagens são idéias de consciências que existem na décima dimensão chamado yods. Também, para a escolha das palavras, tais consciências maiores usaram o banco de memória físico do canalizador, utilizando as palavras que ele comumente evoca e manifesta. Isto é que chamamos de pangrafia. O “canalizador” não é passivo neste processo, pelo contrário ele expandiu sua consciência, aumentou em muito sua lucidez para poder entrar em dimensões mais inacessíveis. Ele foi até lá e entrou em contato com as consciências daqueles níveis. Ele aplicou o que chamamos de estado de EPINOIA.

PAZ, SHAUMBRA E NAMASTÊ A TODOS !!! 

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