sexta-feira, 24 de agosto de 2012

DA INTERAÇÃO NEGATIVA E INCONSCIENTE À ESCOLHA CONSCIENTE DO AMOR





Neste artigo, procuraremos demonstrar o que a interação psíquica inconsciente entre vocês e os outros significa em termos de perda do amor.

Quando vocês estão apenas vagamente cientes do seu lado negativo, mal percebendo a dor que infligem aos outros, engalfinham-se numa luta de culpa e de autojustificação. Não conseguem deixar de associar os outros – com seus próprios conflitos inconscientes – a esse lado negativo. Por não admitir o lado negativo vocês incorrem em dupla culpa. Primeiro, a culpa pela própria atitude negativa. Podemos chamá-la de culpa primária. Quando vocês não admitem a negatividade, envolvem-se no que podemos chamar de culpa secundária. Se a culpa primária fosse admitida e suas conseqüências verdadeiramente aceitas, ela deixaria de ser culpa. Mas a culpa secundária cala fundo na alma de todos. É uma carga que consome muita energia vital. A negação sempre implica atos prejudiciais, internos ou externos, para com os outros; estes são punidos pelas falhas, intenções negativas, falta de amor, inveracidade, despeito e exigências injustas presentes em vocês.

Se vocês estiverem cientes, por exemplo, de que não querem amar nem fingir o contrário, a responsabilidade é de vocês. Se perceberem que pagam um alto preço por uma existência sem amor, mas preferirem deixar as coisas como estão, pelo menos não estarão envolvendo outras pessoas na culpa de não amar. Ficarão sozinhos, naturalmente, mas por opção; vocês sabem disso e pagam o preço exigido. Subtraem ao mundo a sua maravilhosa capacidade de amar, é verdade e, nesse sentido, vocês falham.

CULPAR OS OUTROS

Mas quando vocês culpam os outros pela falta de amor. mesmo que usem defeitos reais como desculpa, quando vocês os punem pelo resultado da sua própria atitude de desamor e concebem argumentos para justificar o retraimento, vocês fazem mal de verdade.

Este processo é muito difundido, muito comum, e no entanto é tão sutil que só as pessoas possuidoras de uma considerável capacidade de autopercepção podem começar a reconhcê-lo em si mesmas, e, portanto, também nos outros. Esta é uma atitude básica. Existe em muitas variações e com diferentes graus de intensidade. A recusa do amor, quando não admitida, manifesta-se muitas vezes na seguinte atitude: “Não quero dar nada a você – seja quem for esse ‘você’ – mas exijo que você me dê tudo. Caso contrário, vou castigá-lo.” Esta atitude é muito típica. Quanto mais disfarçada e menos conscientemente expressa ela for, tanto mais insidioso será o seu efeito sobre o eu e os outros. É sempre relativamente fácil negar, racionalizar, distorcer, disfarçar ou usar meias-verdades para justificar essa atitude.

Quando vocês se conscientizam dela e conseguem identificá-la nos amigos, o influxo da saúde, do ar fresco e puro da verdade psíquica é instantâneo: vocês se libertam da culpa secundária. Quanto mais vocês trouxerem à tona todos os detalhes da disparidade entre suas exigências e falta de generosidade, de um lado, e, de outro, a punição que aplicam quando essas exigências não são atendidas, tanto mais se libertarão da culpa. Quanto mais claramente conseguirem enxergar a desigualdade entre o que exigem e o que dão, a disparidade entre o modo como gostam de ser tratados e o modo como tratam os outros, e a forma específica escolhida para punir – sempre de modo a não serem apanhados, para fugir à responsabilidade – mais depressa se libertarão de uma carga que provoca depressão, ansiedade, preocupação, sensação de desespero e, muitas vezes, também doenças físicas e frustração material.

Uma das formas mais comuns de punir os outros quando estes não retribuem à falta de generosidade com amor é considerá-los culpados – argumentando de tal forma que eles pareçam ser a causa da sua infelicidade. E vocês podem achar que têm muita razão se preferirem considerar apenas o resultado, o retraimento despeitado. Vocês passam a ignorar deliberadamente o fato de que não é possível conseguir a reação desejada quando a sua própria psique ainda está presa a uma postura negativa e mesquinha diante da vida.

O lado negativo de vocês diz: ”Vou negar a verdade e culpar o outro por não me dar tudo e não me deixar levar a melhor com minhas exigências unilaterais. Se ele ousar reagir, minha punição será detestá-lo e culpá-lo ainda mais.” Aqueles que estão no início do caminho, ou que construíram uma auto-imagem muito idealizada – onde não há espaço para essa verdade – pensarão, a princípio, que é impossível que eles, também possam ter uma atitude igual. A melhor medida para determinar se essa atitude está ou não presente é considerar o estado da mente e das emoções. Se vocês não sentem ansiedade e ficam à vontade com os outros, se a vida está se desenvolvendo a contento, e se vocês encaram as dificuldades eventuais como degraus significativos, já superaram em boa medida essa atitude venenosa. Mas em alguma época ela já esteve presente; foi preciso vencer os obstáculos do orgulho, da importância dada ao disfarce, da covardia.

Quando admitem a malevolência, vocês realizam o mais fundamental ato de amor, quer saibam disso ou não. Se vocês não admitem a intenção negativa, podem dar muita coisa, mas jamais dão aquilo que é real, o que conta mais. Podem dar coisas, dinheiro, fazer o bem, até ter ternura e interesse, mas estas são dádivas quando forem acompanhadas pela dádiva da liberdade, através da admissão honesta do seu lado negativo.

A culpa decorrente das exigências injustas, do despeito, da retirada do amor, e a culpa composta, que nasce quando os outros são castigados pelas desgraças de vocês, corroem a força e a expressão de vocês mesmos. Enfraquecem de verdade. Enquanto mantiverem essa atitude, como vocês poderão ter fé em si mesmos, acreditar na própria dignidade como seres humanos livres? Vocês podem tentar todos os tipos de formas artificiais de adquirir autoconfiança, mas essa tentativa não dará certo enquanto não enfrentarem a culpa secundária e se livrarem dela, admitindo-a. Então, podem até conservar, se quiserem, a culpa primária – a culpa de não querer amar - mas pelo menos terão assumido essa responsabilidade.

Vocês vêem, que o mundo de vocês é um mundo de dualidade. Existe tanta confusão por causa da tentativa entre isto ou aquilo. A humanidade está entravada pelo conceito dualista de que um dos dois precisa levar a culpa – seja pelo que for. Ou você é mau e errado, ou o outro é. Isso cria uma séria dificuldade, tornando impossível estar com a razão. Se você está errado e o outro não tem culpa, você sente que existe alguma coisa não totalmente certa com essa situação. Também sente que lhe atribuem uma responsabilidade indevida. Se você é o único a assumir o ônus da culpa, certamente espera ser condenado ao ostracismo. Esta suposição é uma carga intolerável; não corresponde à verdade e não permite ver com clareza. Faz com que vocês se sintam ainda mais inferiores e indignos de amor. A infelicidade parece uma punição justa, e não uma escolha que pode ser alterada à vontade. Quem assume toda a culpa permite, por assim dizer, que os outros manifestem secretamente suas intenções negativas.

Quem, ao contrário, sente necessidade de se justificar totalmente ao explicar seu comportamento, também se coloca numa situação terrível: ele também sente que alguma coisa está errada, e sabe que considerar o outro totalmente mau também não corresponde à verdade. Se for preciso manter essa farsa, que pode parecer desejável para se livrar da culpa, a pessoa pode se tornar ansiosa, medrosa, vivendo sob a ameaça de que suas defesas sejam destruídas – essa pessoa não pode se permitir ser descontraída, natural e íntima dos outros. Ao escolher o partido da ”inocência”, ela impossibilita qualquer tipo de intimidade. Nesse caso, ela também não consegue sentir-se bem.

A INTERAÇÃO INCONSCIENTE

A maioria dos seres humanos ainda é incapaz de perceber como a distorção e o negativismo afetam e reforçam diretamente as distorções e o negativismo dos outros, formando um engate. Na interação entre duas psiques, ocorre o seguinte. Suponham que alguém passe a seguinte mensagem não-verbal aquém esteja ligado numa interação negativa: “Vou castigar você por não preencher minhas exigências, que são insaciáveis. Não vou amá-lo nem dar-lhe nada. Vou castigá-lo, fazendo-o sentir-se culpado, e se você quiser alguma coisa de mim, vou negar. Vou castigá-lo da forma mais exemplar, passando a ser sua vítima, para você não poder me culpar nem me pegar.” Suponham que o outro esteja tentando interiormente adotar uma postura semelhante. A resistência dessa pessoa, por sua vez, pode ser expressa nesses termos: “Não posso desistir da atitude defensiva. Os outros estão dispostos a me ferir, a fazer de mim uma vítima e a me explorar. Se eu abrir meu coração ao amor, não conseguirei nada a não ser rejeição, injustiça e ódio. Não vale a pena. É melhor continuar fechado.” Imaginem como a atitude de autovitimização da primeira pessoa reforçará a resistência irracional da segunda a abrir-se, a se tornar vulnerável a amar. A parte amedrontada da alma, que se “protege” pela negação e pelo retraimento, será consideravelmente reforçada sempre que deparar com as intenções negativas do outro. O castigo muitas vezes assume a forma de graves acusações que difamam o caráter do outro. Ou é possível até usar os defeitos verdadeiros do outro para castigá-lo por não estar à altura das exigências feitas e por não aceitar entrar num acordo em que um deve dar tudo e o outro, pouco ou nada.

A interação inconsciente nessa área, portanto, fortalece e justifica a convicção de que a atitude negativa é uma defesa necessária. Desse ponto de vista tacanho, esta parece uma postura correta. Assim, quando as intenções são negativas, você também é responsável pelo outro. Uma das verdades aparentemente paradoxais da realidade espiritual é que, embora você seja primordialmente responsável por si mesmo, também é responsável pelo outro, de maneira diferente. Pelo mesmo critério, a intenção negativa do outro fere você, e ele também é responsável pelo outro, de maneira diferente. Pelo mesmo critério, a intenção negativa do outro fere você, e ele também é responsável perante você. Entretanto, o outro não poderia ter êxito se você não fincasse pé tenazmente. Nesse sentido, você é responsável. Todos têm a opção de usar as más intenções dos outros como desculpa para não amar, ou para procurar uma nova forma de reagir à vida. Portanto, é igualmente correto dizer que você é exclusivamente responsável por si mesmo e que os outros são exclusivamente responsáveis por si mesmos e que, em última análise, todos são responsáveis pelos outros.

NÃO HÁ DIVISÃO NA REALIDADE MÁXIMA

No fim das contas, não existe divisão entre o eu e o outro. Vocês são o outro e os outros são vocês. A separação é uma ilusão. Portanto, quando vocês acabam com o velho padrão de culpar os outros para justificar seu modo injusto de proceder e as exigências mesquinhas que fazem, vocês se livram desse duplo grilhão e também ajudam a libertar o outro. Naturalmente, os outros não devem depender de vocês para isso; cada um deveria cuidar de si e encontrar a sua própria saída. “Os outros não devem depender do fato de eu superar os meus aspectos negativos e os meus problemas para poderem superar os deles”, vocês poderiam dizer. E estão ao mesmo tempo certos e errados. Estão certos, porque os outros podem realmente o que quiserem, independentemente do que vocês façam. Os esforços, a dedicação e o compromisso deles, e não a atitude de terceiros, determinarão o resultado. Mas vocês também estão errados por não perceberem que o ato de verdade praticado, que é um ato de amor, ajuda a libertar os outros. O fato de vocês aceitarem a parte que lhes cabe elimina muita confusão, permitindo identificar a verdadeira contribuição de cada um a uma interação psíquica negativa. O efeito libertador é enorme.

Imagine como vocês se sentiriam se uma pessoa próxima, que os tenha feito sofrer por ter apontado culpas reais e falsas, mas que também tenha criado confusão negando sua própria culpa, dissesse de repente: “Percebi que não desejo dar-lhe amor. Quero fazer exigências a você e depois culpá-lo, acusá-lo e puni-lo por não atender meus desejos. Mas não quero que você se sinta magoado, porque embora eu queira magoá-lo, não quero sentir culpa por isso”. Vocês percebem o efeito liberador dessas palavras? Provavelmente vocês não reagiriam a tal ato de amor com hipocrisia, declarando que sempre souberam disso, e colocando-se no papel de vítimas inocentes.

Se vocês admitirem o caráter injusto de tantas exigências e o medo de expor os sentimentos e as intenções negativas, podem sair com o orgulho ferido, e nada mais. Seu interlocutor, naquele momento, recebe uma dádiva de amor, mesmo que vocês possam continuar não querendo amar com o coração, com as emoções, com o interior. Mas vocês começaram a amar, porque começaram a ser autênticos.

Ao libertar os outros da falsa culpa que é atribuída a eles para disfarçar a culpa que vocês sentem, vocês permitem que eles tenham uma noção da culpa real, sem ficar arrasados e sem a dolorosa luta interior onde se confundem culpas e acusações recíprocas. A libertação e o esclarecimento muitas vezes levam à solução dos problemas mais profundos. É como se a personalidade precisasse dessa graça “exterior”, dessa “mão amiga”. Pois a atribuição desonesta de culpa aos outros torna quase impossível que estes se exponham; significa que, se eles admitirem a culpa, vocês estão certos ao acusá-los de serem maus, de provocarem a sua desgraça. É assim que as pessoas ficam presas umas às outras por atitudes negativas, projeção de culpa, do tipo ou isto ou aquilo, confusão e interações negativas. Alguém precisa começar a desengatar a corrente e a desamarrar os nós.

A intencionalidade negativa é uma defesa. Ela deriva da crença inata de que o mundo não merece confiança e de que o único meio de se proteger é ser tão mau quanto o mundo – ou pior ainda. Quando admitem a própria maldade, estão ajudando os outros a começarem a confiar na decência das pessoas. Eles podem, então, começar a ponderar: “Talvez a vida não seja tão perigosa, afinal. Talvez eu não esteja sozinho na minha vergonha e culpa ocultas. Talvez eu possa esquecer. Talvez eu também possa admitir esses sentimentos sem ser considerado o único responsável.”
Que diferença isso faria na atitude de todos em relação à vida!
Como isso afetaria a situação espiritual da entidade humana!

OS EFEITOS POSITIVOS DA HONESTIDADE

Quando todos vocês trabalham juntos dessa maneira honesta, o sistema de energia começa a mudar. O amor não é um comando emitido pela vontade e pela mente; não é uma abstração, não é um gesto teatral e sentimental. É vigoroso, afirmativo e livre. A honestidade é a mais necessária e rara forma de amor entre seres humanos. Sem honestidade, sempre persiste a ilusão de que uns são separados dos outros; de que os interesses são antagônicos; e de que, para proteger os próprios interesses, uns precisam derrotar os outros.

Só quando vocês conhecerem o seu lado negativo, e realmente aceitarem e assumirem a responsabilidade por ele, sem precisar mais projetá-los nos outros – e para isso é preciso distorcer a realidade – conquistarão, de súbito, uma nova compreensão dos outros, sabendo o que se passa com eles, mesmo que eles não o admitam. E isso também é libertador. É por isso que todos os que admitem o pior em si mesmos inevitavelmente sentem que o resultado imediato é alegria, libertação, energia, esperança e luz.

O desenvolvimento espiritual confere a vocês o dom de conhecer o interior dos outros: o que pensam, o que pretendem, o que sentem. Não é mágica; é algo que acontece naturalmente, porque, na verdade, vocês e os outros são um só. Ao ler corretamente o que está na mente de vocês, não poderão deixar de ler a mente dos outros – pois, na realidade, a mente é uma só. Os outros são um livro fechado apenas enquanto vocês se escondem da própria mente. Ser capaz de ler a mente dos outros seria uma mágica perigosa se derivasse do poder psíquico de alguém. Esse poder poderia ser mal usado. Mas sempre que essa capacidade cresce organicamente, como subproduto do conhecimento da própria constituição interior, é algo natural, não passível de ser mal usado a serviço de impulsos de poder e negativismo.

A EXPANSÃO PARA A PERCEPÇÃO MAIS ELEVADA

Quando os seres humanos evoluem para um estado mais expandido, precisam de outros instrumentos. Vamos tomar a simples analogia de alguém que dirige uma empresa. Quando a empresa é muito pequena, a organização é adequada ao tamanho e à finalidade da firma; portanto, tem harmonia. Mas quando a empresa se expande, a organização criada para o pequeno estabelecimento já não serve. Se os proprietários forem rígidos demais para mudar e continuarem se apegando ao velho sistema consagrado, a expansão pode ser um fracasso, ou pelo menos pode ser muito difícil de administrar.
A mesma lei, aplica-se à expansão interior. À medida que vocês crescem e aprendem sobre si mesmos e, portanto, sobre os outros e o mundo, experimentam a vida de um modo mais profundo e variado – e essa, no fim das contas, é a finalidade da encarnação. Vocês aprendem a ter sentimentos que antes evitavam; estão preparando o terreno, por assim dizer, para a “expansão operacional”. Em termos práticos, isto significa que as atitudes que um dia foram úteis agora podem tornar-se destrutivas e limitadoras.

No caminho da evolução, as entidades crescem de várias formas e preparam o terreno para novas atitudes em relação à vida. No entanto, elas podem impedir a expansão, recusando-se a renunciar a determinadas atitudes obsoletas. Assim, vocês agora precisam adaptar-se a novas maneiras de reagir ao mundo ; não devem reagir aos outros como eles reagem a vocês, e precisam também mudar de forma a reagir ao que acontece no seu íntimo. Isso é uma decorrência, em primeiro lugar, da constatação de que a antiga resposta é um reflexo condicionado adequado à maneira mais tacanha de viver. Em segundo lugar, esta é uma decorrência do questionamento do reflexo e das crenças que estão por trás dele. E, em último lugar, mas não menos importante, é uma decorrência da escolha do amor, e não da separação, como forma de estar no mundo.

Queremos frisar outra vez que esta não deve ser uma simples palavra para encobrir muitas coisas que vocês não querem admitir. A opção pelo amor deve ser colocada em prática de acordo com o estágio interior. Admitir o lado negativo é sempre um ato de amor, quer isso seja feito diretamente perante a pessoa com quem vocês estão em conflito – o que é preferível – ou perante alguém não pessoalmente envolvido no episódio. E é também um ato de amor com relação ao universo. Mesmo que vocês decidem, por enquanto, conservar os aspectos negativos, pensem que um dia vocês vão querer renunciar a eles, por amor ao universo e por amor a si mesmos.

O AMOR É A RESPOSTA

Aquele que não abre seu coração perde suas forças. Por mais correto que seja o diagnóstico, por mais que vocês venham a entender os antecedentes, a história e a dinâmica de uma situação problemática, jamais ocorrerá uma mudança real se vocês não se decidirem a abrir o coração. Vocês não poderão ficar satisfeitos, se não sentirem com o coração. É inútil fingir que querem amar, ou mesmo que amam, enquanto estiverem com medo de sentir o que sentem. Quando isso acontece, vocês fogem do amor.

Vocês não podem ser fortes e corajosos: não podem amar a si mesmos enquanto não amarem. Da mesma forma, somente quem ama aos outros pode amar a si mesmo. O primeiro passo deve ser a vontade de amar. Ninguém começa a amar simplesmente porque decide. É preciso invocar a natureza divina do seu mais recôndito núcleo para ter a graça de amar. A Graça divina pode manifestar-se por seu intermédio, fazendo com que abram o coração e percam o medo dos sentimentos, da vulnerabilidade. Isso é tudo de que vocês precisam. Quem não ama, não tem nada. Quem ama, tem tudo.

Mas amar com falsidade, como uma farsa, é muito menos amar e muito mais ilusório e prejudicial do que admitir o ódio. Admitir o ódio é um ato de mais amor do que o ato aparentemente amoroso que nega o ódio.

A RAIVA SAUDÁVEL PODE SER UMA EXPRESSÃO DO AMOR

Existe uma raiva saudável que precisa ser expressa de vez em quando, numa vida bem integrada. A raiva saudável não gera desarmonia interior. É um grande erro ignorar ou negar este fato. A negação vem da junção artificial das forças interiores e da sobreposição de bondade forçada e falsa. A noção de que não existe raiva ocasional numa pessoa efetivamente desenvolvida do ponto de vista espiritual é uma falsa crença, nascida do medo e da obediência.

No plano humano, a raiva saudável é uma necessidade. Sem ela, não haveria nem justiça nem progresso. As forças da destruição prevaleceriam. Permitir que essas forças assumam o controle é fraqueza, não amor; medo, não bondade; colocar panos quentes e incentivar o abuso, não viver construtivamente. Isso destrói a harmonia, em vez de promovê-la. Destrói o crescimento saudável.

A raiva pode ser uma reação ocasional tão saudável e necessária quanto o amor. Ela faz parte do amor. Ela, também, surge espontaneamente. Ela, também, não pode ser forçada. Tentar forçar ou negar qualquer emoção leva ao auto-engano o que, por sua vez, pode levar a pretender que a raiva doentia é saudável.

A causa não determina se a emoção despertada é raiva saudável ou doentia. A causa pode justificar totalmente a raiva saudável, autêntica, real, que nesse caso, naturalmente, é construtiva. No entanto, a raiva pode ser do tipo doentio, devido aos problemas não-resolvidos, à insegurança, às culpas, às incertezas e contradições dessa pessoa. A questão em si pode provocar raiva justificada, mas a pessoa pode não ser capaz de expressar esse tipo de sentimento.

Na medida exata em que uma pessoa é capaz de sentir e expressar amor verdadeiro, ela também é capaz de manifestar raiva saudável e construtiva. Tanto o amor real como a raiva real vêm do eu interior. Absolutamente todo sentimento real é saudável e construtivo e propicia o desenvolvimento do eu e dos outros. Os sentimentos reais não podem ser forçados, comandados nem impostos. Eles são uma expressão espontânea, que ocorre como resultado natural e orgânico do exame de nós mesmos.

É claro que falamos aqui da raiva saudável e jamais da violência física. A expressão de emoções negativas, mesmo quando não são saudáveis, não precisam de maneira nenhuma levar a atos destrutivos, sejam físicos ou não.

Este é um dos equívocos mais freqüentes e prejudiciais. A psique interior receia que o reconhecimento das emoções negativas possa levar à sua manifestação exterior. Não é assim. Pelo contrário, vocês tem liberdade para manifestar ou não, podem escolher como e quando fazer isso, ou concluir se querem expressar alguma emoção apenas quando estão plenamente conscientes. Quando não estão cientes do que realmente sentem e por quê, vocês ficam sujeitos a compulsões de toda a espécie, que fazem sofrer e que não são entendimentos. A compulsão é o resultado direto de sentimentos e condições inconscientes e não-reconhecidos. Quanto mais a pessoa se conhece, maior é o seu autocontrole. Não temam, porque não é assim: “Eu não posso encarar a mim mesmo com sinceridade porque, nesse caso, eu teria de colocar para fora impulsos indesejáveis, fazer mal aos outros e, portanto, no fim das contas, fazer mal a mim mesmo.” Também é preciso trazer à tona essa apreensão e eliminá-la.

Repitam o seguinte, todos os dias, ao meditar: ”A percepção do que sinto, por mais indesejável que seja, me dará liberdade. Tenho opções para agir apenas na medida da minha percepção. Posso decidir expressar verbalmente meus sentimentos quando sua finalidade for boa, como numa sessão com quem me ajuda. Se eu achar que essa expressão pode prejudicar o relacionamento, eu me conterei, sabendo o que faço e sem me iludir.” Essa meditação fortalece, pois penetra nas camadas ocultas da psique. A raiva saudável, desde que originária do eu real, sabe exatamente o que fazer e como suprir as necessidades do momento.

Quando existe o medo de expressar uma raiva justificada, também existe o medo de amar, que cria obstáculos às manifestações do eu real, o escoamento do amor autêntico – ao contrário do amor não-autêntico – e da capacidade de expressar uma raiva saudável. – em contraposição à raiva distorcida e torturada. A raiva saudável fortalece, a raiva distorcida enfraquece. O amor saudável abrange tudo, e é tanto mais enriquecedor quanto mais a pessoa se doa. O amor doentio, torpe e falso empobrece e alimenta o conflito entre o interesse próprio e o interesse dos outros. Ele reforça a dualidade, que é a sua origem, e sempre opõe o bom ao mau. O amor não-autêntico está sempre associado à piedade de si mesmo, ao ressentimento, à hostilidade e ao conflito. Nele sempre há a idéia de que “eu devo amar; portanto, acho que amo, mas não quero amar porque, nesse caso, se aproveitariam de mim. Como eu devo amar mas não quero amar, sinto-me culpado e mau.” Quem pensa assim não consegue expressar uma raiva saudável. Ela é abafada no nascedouro pois, como a pessoa não ousa amar, duvida do seu direito de sentir raiva.

Quem continuar e tentar encontrar a expressão correta dos sentimentos no momento presente sentirá a beleza do universo, a verdade da existência sem conflitos. Essa verdade implica amar e receber toda a felicidade, toda a felicidade a que se tem direito. Se vocês tiverem boa vontade para reconhecer que, por trás da tentativa de amar, está o não-amor, nascido do medo, da mágoa e da ilusão, a constatação do que é ilusório levará finalmente ao amor verdadeiro, ao verdadeiro eu, à expressão autêntica de tudo que vocês sentem e são – que é ser bom e correto.

Assimilem o conteúdo apresentado neste artigo, para poderem estabelecer a mais real e vital de todas as comunicações diretas: a comunicação com o eu espiritual. Para isso, vocês precisam acabar com a auto-ilusão e os disfarces, para avistar o caminho para o eu interior.

Aqueles de vocês que ainda não descobriram em que aspectos e de que forma não são carinhosos, devem decidir-se a fazê-lo. Não se deixem enganar pelo fato de que, sob alguns aspectos, vocês já são carinhosos. Perguntem a si mesmos, o quanto vocês estão de bem com a vida. Esta é a medida para saber até que ponto vocês são carinhosos e verdadeiros. Quando admitirem a raiva, a vontade de punir e o despeito, vocês começarão a amar.

Para entender isso, é preciso meditar muito e ter verdadeira boa vontade. Mas, depois, que bela chave para a vida vocês terão! É preciso ter um desejo forte para passar a essa nova consciência. Não resistam à expansão para um novo modo de agir quando estiverem prontos, caso contrário, estarão criando uma crise dolorosa. Quanto menos resistirem, mais suave será a transição para um novo estado, mais verdadeiro e cheio de amor.

Assumam o compromisso de ir mais fundo e mais longe nessa direção. Isso trará benefícios para vocês e para as pessoas com quem convivem. Deixem que isso aconteça. Esta é a maior bênção que pode haver. Vocês criarão o novo clima necessário para um novo ambiente interior – por fora e por dentro.

Todos nós, somos de fato abençoados. Cada passo de verdade, cada passo em direção ao amor, libera mais energia espiritual, ativa mais a sua natureza divina.


Sejam essa natureza divina !


Amor, Luz , Paz , Gratidão e Namastê !
Love, Light, Peace, Gratitude and Namaste!
Amour, de Lumière, la Paix, Gratitude et Namaste!
Amor, Luz, Paz, Gratitud y Namaste!
الحب، والضوء، والسلام، والامتنان وناماستي!
愛、光、平和、感謝と​​ナマステ!
Amore, Luce, Pace, Gratitudine e Namaste!
Liebe, Licht, Frieden, Dankbarkeit und Namaste!
Любовь, свет, мир, благодарность и Namaste!
Upendo, Mwanga, Amani, Shukurani na Namaste!
Love and Light to all !



(Fonte: http://andromedalive.blogspot.com.br/2012/08/da-interacao-negativa-e-inconsciente.html)



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

PAI NOSSO EM ARAMAICO



PAI NOSSO EM ARAMAICO

Pai-Mãe, respiração da Vida,
Fonte do som, Ação sem palavras, Criador do Cosmos !
Faça sua Luz brilhar dentro de nós, entre nós e fora de nós
para que possamos torná-la útil.
Ajude-nos a seguir nosso caminho
Respirando apenas o sentimento que emana do Senhor.
Nosso EU, no mesmo passo, possa estar com o Seu,
para que caminhemos como Reis e Rainhas
com todas as outras criaturas.
Que o Seu e o nosso desejo, sejam um só,
em toda a Luz, assim como em todas as formas,
em toda existência individual, assim como em todas as comunidades.
Faça-nos sentir a alma da Terra dentro de nós,
pois, assim, sentiremos a Sabedoria que existe em tudo.
Não permita que a superficialidade e a aparência das coisas do mundo nos iluda, 
E nos liberte de tudo aquilo que
impede nosso crescimento.
Não nos deixe ser tomados pelo esquecimento
de que o Senhor é o Poder e a Glória do mundo,
a Canção que se renova de tempos em tempos
e que a tudo embeleza.
Possa o Seu amor ser o solo onde crescem nossas ações. 
Que assim seja !!!




É desta oração que derivou a versão atual do "Pai-Nosso", a prece ecumênica de ISSA (Jesus Cristo).
Ela está escrita em aramaico, numa pedra branca de mármore, em Jerusalém/ Palestina, no Monte das Oliveiras, na forma que era invocada pelo Mestre Jesus. O aramaico era um idioma originário da Alta Mesopotâmia, (séc. VI ac), e a língua usada pelos povos da região.

Jesus sempre falava ao povo em idioma aramaico.
A tradução direta do aramaico para o português, (sem a interferência da Igreja), nos mostra como esta oração é bela, profunda e verdadeira, condizente com o Mestre Jesus.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

A FUNÇÃO DO EGO EM RELAÇÃO AO EU VERDADEIRO









Qual o objetivo da evolução? 

O objetivo, tanto quanto lhes diz respeito, só pode ser uma coisa: 
tornar-se o seu Eu Verdadeiro.

Primeiro, queremos discutir como o Eu Interior se distingue do eu exterior, ou como o Eu Verdadeiro difere do ego. Qual o relacionamento que eles guardam entre si? Existem muitas teorias confusas sobre a função do ego. De acordo com alguns, o ego é essencialmente negativo e indesejável, e o objetivo espiritual é ver-se livre dele. Outras teorias, particularmente aquelas que caracterizam o pensamento psicanalítico, dizem que o ego é importante, que onde não há ego não pode haver saúde mental. Essas são duas visões inteiramente opostas. Qual delas é a correta ? Qual é a falsa?
Recapitulemos brevemente a essência do Eu Verdadeiro. O seu Eu Interior é uma parte integrante da Natureza, presa às suas leis. Portanto, duvidar desse Eu mais íntimo não é razoável, pois a Natureza é absolutamente digna de confiança. Se a Natureza lhe parece um inimigo é apenas porque você não compreende as suas leis. O Eu Interior, ou Eu Verdadeiro, é a Natureza; ele é vida; é criação. É mais exato descrever o Eu Verdadeiro dessa maneira do que dizer que ele é “parte” da Natureza. O Eu Verdadeiro e a Natureza são uma e a mesma coisa.
Sempre que você opera a partir do Eu Verdadeiro você está com a verdade, você é feliz. As mais criativas e construtivas contribuições à vida do seu Eu Interior. Tudo o que é grande e generoso, tudo o que expande a vida, tudo o que é belo e sábio vem do Eu interior ou Verdadeiro.

A NECESSIDADE DE UM EGO FORTE

Se é assim, qual é então a função do ego, significando com essa palavra o nível externo da personalidade? O nível do ego é mais acessível e você tem uma percepção mais aguda e mais direta dele. O ego é a parte que pensa, que age, discrimina e decide. A pessoa cujo ego não se desenvolveu suficientemente é fraca, incapaz de ter domínio sobre a vida ou fazer-lhe face. E a pessoa que tem um ego excessivamente desenvolvido e enfatizado não pode chegar ao Eu Verdadeiro. Em outras palavras, ambos os extremos, a fraqueza do ego e sua hipertrofia, fatalmente impedem ao Eu Verdadeiro.

Somente quando o ego está suficientemente desenvolvido é que ele pode ser adequadamente dispensado. Ora, isso pode soar como uma contradição, mas não é. Pois se o ego está subdesenvolvido, seus esforços para compensá-lo criam uma debilidade e uma evasão que só podem produzir mais fraqueza. Enquanto o ego não for suficientemente forte, faltam a você as faculdades características do seu eu exterior, quais sejam: pensar, discriminar, decidir e agir adequadamente em qualquer situação encontrada no mundo exterior.

Qualquer um que lute para alcançar o Eu Verdadeiro, rejeitando o desenvolvimento de um ego saudável, o faz por pobreza. Essas pessoas ainda não se apropriaram do seu eu exterior. Isso pode dever-se à indolência, uma vez que o desenvolvimento do ego é muito difícil e elas esperam que esse passo vital possa simplesmente ser evitado. Esse erro, porém, como todos os erros, tem seu custo. Ele na verdade atrasa a consecução do objetivo. Só quando você se encontra plenamente de posse do seu eu exterior, do seu ego, é que pode dispensá-lo e alcançar o seu Eu Verdadeiro, só quando o ego é saudável e forte é que você pode saber que ele não é a resposta final, o domínio último do ser. Só quando possui um ego forte e saudável, que não é excessivamente desenvolvido nem recebe demasiada ênfase, é que você pode usá-lo para transcender a si mesmo e atingir um estado mais adiantado de consciência.

No seu trabalho neste artigo você aprende, através das suas meditações, a utilizar todas as faculdades do ego para ir além dele mesmo. Aquilo que você absorve deve primeiro passar pelas faculdades do seu ego. Em termos práticos: você primeiro sai para o exterior com as faculdades do ego e as utiliza para apreender verdades que mais tarde experimenta num nível mais profundo de consciência.

VÁ ALÉM DO EGO

Há muitos seres humanos que não se dão conta de que existe algo além do ego. Sua meta final é cultivar um ego forte, quer pensem ou não sobre isso nesses termos. Esse esforço pode levá-los a distorção de um ego excessivamente desenvolvido. Esse é um beco sem saída: em lugar de transcender o estágio do ego poderoso, as energias do indivíduo são usadas para engrandecê-lo ainda mais.

A lei diz que é necessário que se atinja um certo estado esse encontre plenamente lá antes de poder abandoná-lo por um outro mais elevado é extremamente importante e você deve entendê-la. Os seres humanos frequentemente a negligenciam e, com mais freqüência ainda, ignoram-na totalmente. A importância dessa lei não é suficientemente clara para a humanidade, a despeito da descoberta de muitas verdades espirituais e psicológicas.

Numa forma variante, a essência dessa mesma lei pode ser vista no tópico agora discutido: a função do ego em relação ao Eu Verdadeiro. O Eu Verdadeiro sabe que o Universo não tem limitações ,que, na verdade, existe a perfeição absoluta, que pode ser alcançada por todo indivíduo. Essa ilimitada expansão de faculdades e forças, no Universo bem como no indivíduo, torna possível aquela perfeição.

No momento do nascimento, a criança ainda não possui um ego. Sem o ego, é possível perceber essa mensagem do Eu Verdadeiro muito claramente. Mas, sem o ego, o significado dessa mensagem pode ser distorcido. Talvez você tenha descoberto e experimentado dentro de si mesmo a luta infantil por perfeição, por onipotência, por prazer absoluto, a bem-aventurança final que não conhece privação, insatisfação ou frustração.

Onde não há ego esses esforços são irreais, nocivos mesmo. Alguns de vocês vivenciaram que é preciso primeiro abandonar esses desejos ou esforços antes que possam retornar a eles e realizá-los.

Em outras palavras, cada um de vocês, que se encontra neste caminho, tem de aceitar as suas limitações como ser humano antes que possa perceber que possui uma fonte ilimitada de poder à sua disposição. Todos vocês têm de aceitar as suas imperfeições, bem como as imperfeições desta vida, antes que possam experimentar aquela perfeição absoluta que por fim descobrirão, que é o seu destino. Mas só lhes é possível compreender isso depois de terem abandonado a distorção infantil desse conhecimento. Somente quando o seu ego lida com o reino no qual as suas personalidades e os seus corpos vivem agora é que vocês podem compreender profundamente as suas reais faculdades e possibilidades, bem como o seu verdadeiro potencial.

Quando falo do objetivo último da perfeição, de poder ilimitado, de prazer absoluto, não queremos dizer que essa realização ocorrerá num futuro distante, quando você não tiver mais um corpo. Eu não falo desse estado em termos de tempo, mas em termos de qualidade ; ele pode ocorrer a qualquer momento, no momento em que você despertar para a verdade. E o despertar para a verdade só será possível quando você tiver encontrado e depois abandonado as distorções infantis de perfeição, poder e prazer absolutos. No ego subdesenvolvido, esses desejos não são apenas ilusórios, mas egoístas e destrutivos. Eles têm que ser abandonados antes que possam ser alcançados.

O QUE É O MAL ? 

A maioria das religiões ocidentais assume uma abordagem dualista para a grande questão do mal; elas dizem que o mal é uma força diferente do bem. De acordo com essa ideia, as pessoas têm de enfrentar uma tomada de decisão entre o bem e o mal. O ponto de vista religioso reconhece o perigo do mal, o seu poder antivida e a infelicidade e o sofrimento que ele traz. Por outro lado, existem também filosofias que afirmam que o mal não existe, que ele é uma ilusão. Ambos esses ensinamentos antagônicos expressam grandes verdades, mas a exclusividade com a qual eles as professam, no fim das contas, tornam falsas as suas verdades. De fato, negar a existência do mal é exatamente tão inverídico quanto acreditar que existem duas forças separadas, o bem e o mal. Você deve esforçar-se entre essas duas alternativas para encontrar a verdade resposta.

O MAL COMO ENTORPECIMENTO

O mal é o entorpecimento da alma, ou resulta dele. Por que o mal é entorpecimento ? Quando você pensa nos mecanismos de defesa em ação na psique humana, a conexão entre o entorpecimento e o mal torna-se clara. Crianças que se sentem feridas, rejeitadas e impotentemente expostas à dor e à privação, frequentemente descobrem que entorpecer os seus sentimentos é a única proteção contra o sofrimento. Isso é comumente um aparato protetor útil e muito realista.

De modo semelhante, quando as crianças estão confusas por perceberem contradição e conflito à sua volta, emoções igualmente contraditórias surgem na sua própria psique. Crianças não podem lidar com nenhuma dessas situações. O entorpecimento é também uma proteção contra suas respostas, seus impulsos e reações contraditórios. Nessas circunstâncias, ela pode mesmo ser uma salvação. Mas quando esse entorpecimento torna-se uma segunda natureza e é mantido muito depois que as circunstâncias dolorosas mudaram, e quando a pessoa não é mais uma criança indefesa, isso, na melhor das hipóteses, é o início do mal.

O entorpecimento e a insensibilidade em relação à sua própria dor significa o mesmo em relação à dor alheia. Quando uma pessoa examina as suas próprias reações de perto, pode comumente observar que a primeira reação espontânea em relação aos outros é um sentimento por eles e com eles, uma compaixão ou empatia, uma participação da alma. Mas a segunda reação restringe esse fluxo emocional. Algo estala por dentro e parece dizer não, o que significa que uma camada protetora de insensibilidade se formou. Nesse momento, a pessoa fica separa – aparentemente segura, mas separada. Mais tarde, o estado de separação pode ser exageradamente compensado por um falso sentimentalismo, uma dramatização e uma simpatia exagerada e insincera. Mas esses são apenas substitutos para o entorpecimento. Este, instituído pela própria pessoa, inevitavelmente se espalha para os outros, da mesma forma que toda atitude dotada em relação a si mesmo se expande inevitavelmente em direção aos outros.

Podemos distinguir três estágios de entorpecimento. Primeiro, entorpecimento em relação a si mesmo, como um mecanismo de proteção; segundo, entorpecimento em relação aos outros. Neste estágio, ele é uma atitude passiva de indiferença que permite observar o sofrimento alheio sem sentir desconforto. Muito do mal que há no mundo é causado por esse estado de alma. Justamente por ser menos óbvio, ele é mais prejudicial a longo prazo, pois a crueldade ativa induz reações mais rápidas. A indiferença passiva, contudo, nascida do amortecimento dos sentimentos, pode passar despercebiba por ser muito fácil de camuflar. Ela permite que a pessoa siga os impulsos mais egoístas sem que essa atitude seja detectada. A indiferença pode não ser tão ativamente maléfica quanto a crueldade ativa, mas ela é tão danosa quanto esta a longo prazo.

CRUELDADE

O terceiro estágio do entorpecimento é a crueldade ativamente infligida. Ele tem sua origem no medo dos outros, que parecem estar à espera desses atos; na incapacidade de lidar com fúrias desabridas ou num processo sutil de fortalecimento do aparato protetor de entorpecimento. A princípio, isso pode aparecer incompreensível, mas quando você pensa profundamente sobre o tema, descobre que as pessoas podem ocasionalmente, quase conscientemente, achar-se à beira de uma decisão: “Ou eu permito que os meus sentimentos busquem uma empatia com o outro ou, para repelir esse forte influxo de sentimentos calorosos, eu tenho que agir de maneira exatamente oposta”. No momento seguinte, esse raciocínio se foi, a decisão consciente foi esquecida e o que permanece é uma força que compele a atos cruéis.

Em todos esses casos pode-se ver repetidamente como todo o dano , toda a destrutividade, todo o mal resultam da negação do Eu Verdadeiro espontâneo e da adoção de reações secundárias como substitutos que, de uma forma ou de outra, estão sempre relacionadas como medo.

A fronteira entre o entorpecimento e a crueldade ativa é com freqüência muito tênue e precária, muito dependente de circunstâncias aparentemente externas. Se as pessoas compreendessem esses processos, não apenas intelectualmente mas dentro delas mesmas, elas estariam equipadas para lidar com a crueldade do mundo, que tão frequentemente dá origem ao desespero , à dúvida e à confusão.

A crueldade ativa entorpece que a perpetua em um grau ainda maior. Ela não apenas proíbe o influxo dos sentimentos positivos espontâneos como também afasta o medo e a culpa. O ato de infligir dor aos outros ao mesmo tempo mata a capacidade que a própria pessoa tem de sentir. Portanto, ela é um aparato mais forte usado para alcançar o entorpecimento.

Você sempre deve distinguir os comportamentos ativos, tanto de crueldade quanto de indiferença, das tendências emocionais. A indiferença ou o entorpecimento podem não ser ativamente executados; é possível experimentar essa não-participação e esse entorpecimento mas não agir de acordo com eles. Você pode fazer tudo o que puder para ajudar outra pessoa, talvez algumas vezes até exagerar, só porque não quer, no nível consciente, ser tão indiferente. O desejo de ferir os outros pode existir apenas como uma emoção, sem que jamais seja expresso em atos. Contudo, quando você se sente culpado, não diferencia essas manifestações vitais e, assim, não faz diferença se você sente e age de forma destrutiva e danosa. Por conseguinte, toda a área problemática é negada , empurrada para fora da consciência, onde ela não pode mais ser corrigida. Admitir , reconhecer, encarar uma emoção, não importa quão indesejável ela seja, não pode jamais ferir a própria pessoa ou os outros e, com o tempo, necessariamente dissolve o sentimento negativo. Confundir o impulso com o ato e, portanto, negar a ambos , resulta em extrema perturbação para a personalidade, afetando os outros indiretamente, sem esperança de mudança enquanto o processo permanece inconsciente.

Visto sob essa luz , ficará claro que o entorpecimento em seu extremo torna-se uma crueldade ativa. A diferença entre eles é apenas em grau. É de extrema importância que você entenda isso, pois aqueles que estão mais chocados, mais temerosos e incapazes de lidar com a crueldade que existe no mundo, e que mais sofrem com o simples conhecimento de que ela existe, fizeram-se inevitavelmente entorpecidos de algum modo e, consequentemente, sofrem pela culpa. Portanto, deve existir uma correlação entre o entorpecimento de uma pessoa e sua abordagem ou atitude em relação aos aspectos maléficos da vida. Algumas pessoas podem estar exageradamente sobrecarregadas, outras exageradamente sentimentais, outras ainda podem ser demasiadamente duras e indiferentes à existência do mal. Qualquer uma dessas reações exacerbadas está obrigatoriamente ligada ao entorpecimento que, em algum aspecto, foi instituído na psique. Num certo momento, esse entorpecimento pareceu ser a única proteção disponível; depois, ela foi inconscientemente mantida.

LIGAÇÃO DA FORÇA VITAL COM SITUAÇÕES NEGATIVAS

Com freqüência, pergunta-se por que existe a destrutividade, a doença, a guerra e a crueldade. As respostas para essa pergunta, em geral, não são suficientemente compreendidas, mas mesmo quando elas são compreendidas, mas mesmo quando elas são compreendidas em parte , algo fica faltando. Penso que a maioria de vocês agora está pronta para entendê-lo num nível mais profundo. Temos dito repetidamente que as concepções errôneas criam o conflito, e isso é perfeitamente verdadeiro. Existe porém um elemento adicional sem o qual nenhuma concepção errônea poderia ter poder. É o seguinte: a mera negatividade, como numa atitude destrutiva, tem um efeito destrutivo muito menor que a destrutividade ligada e combinada ao princípio vital positivo. É isso o que torna as manifestações neste plano terrestre particularmente sérias ou severas. Em outras palavras, quando uma força positiva se mistura com uma atitude destrutiva ou com negatividade, sua combinação cria o mal. A verdadeira destrutividade é, portanto, não apenas uma distorção da verdade e dos poderes universais construtivos. Se o princípio vital positivo não estivesse envolvido e não fosse utilizado inadvertidamente, então o mal, ou destrutividade, teria uma duração mais curta.

A melhor maneira para que você possa aplicar o que dizemos aqui, e retirar deste artigo mais que um princípio vago e abstrato, é vendo-se a si mesmo da seguinte perspectiva: Todos vocês descobriram certas feridas e dores que suportaram quando crianças. Alguns começaram a compreender, mesmo que muito superficialmente, que no momento em que foram feridos um processo específico teve lugar. O princípio erótico, ou princípio do prazer, foi posto a serviço do seu ferimento, do seu sofrimento, da sua dor. Todas as emoções surgidas dessa ferida original, de acordo com o seu caráter e o temperamento , também combinam com o princípio do prazer. Essa ligação cria todas as dificuldades pessoais, todas as circunstâncias indesejáveis.

Todas as almas que habitam esta Terra, somadas, criam o conflito geral do gênero humano. Quando você se der conta do número de pessoas. Independentemente da sua ação exterior, que só pode experimentar o princípio do prazer em fantasias de crueldade, vai compreender que esse é o verdadeiro núcleo da guerra – da crueldade como um todo. Isso não deve fazê-lo sentir-se culpado. Antes, deve esclarecê-lo e libertá-lo para permitir que os seus processos internos se transformem. Porque foi uma ferida malbaratada e mal-entendida que criou essa situação. A crueldade sem o princípio do prazer jamais poderia ter poder real. A falta de consciência dessa combinação de crueldade e prazer não alivia, de modo algum, o efeito que ela tem sobre o clima geral da emanação da humanidade.

A PERSISTÊNCIA DO MAL: O PRAZER LIGADO À CRUELDADE

Se você experimentou a crueldade, o seu princípio do prazer está ligado a ela e funciona de certa forma em conexão com ela. Com freqüência, a culpa e a vergonha em relação a isso são tão fortes que toda a vida de fantasia é negada, mas às vezes esse fato é consciente. Deve-se estabelecer a consciência dessa verdade e ela deve ser compreendida de um ponto de vista geral pois, se for verdadeiramente entendida, tanto a culpa quanto a vergonha serão removidas. Na medida em que crescer a compreensão, o princípio do prazer responderá gradualmente a eventos positivos.

A combinação do princípio do prazer com a crueldade pode existir de forma ativa ou passiva. Isto é, o prazer é experimentado ao infligir-se crueldade ou ao suportá-la – ou ambos. A ligação do princípio do prazer a uma condição na qual ele funciona mais fortemente em conjunção com a crueldade cria uma retirada do amor, limita-o e torna a verdadeira experiência do amor impossível. O amor existe apenas como um vago anseio que não pode ser mantido ou seguido até o fim. Nessas circunstâncias, o amor não é uma experiência tentadora e prazerosa que pode ser para uma outra parte da personalidade. O anseio pelo prazer do amor e a ignorância do fato de que se rejeita a sua verdadeira experiência, por medo da ligação do princípio do prazer à negatividade, comumente criam uma profunda desesperança. A desesperança pode ser entendida e instantaneamente eliminada assim que este fato particular for compreendido em toda a sua profundidade.

Em casos menos evidentes, quando a criança não sofre uma agressão tão direta, mas apenas uma vaga rejeição e não-aceitação , o princípio do prazer se integrará numa situação semelhante, de tal forma que, a despeito de desejo consciente por aceitação, o fluxo do prazer só será ativado junto com a rejeição. Há vários graus e variações dessa situação. Existem, por exemplo, situações em que a criança experimenta apenas uma aceitação e rejeição parciais. Nesse caso, o princípio do prazer se associa a uma ambivalência semelhante. Isso cria um conflito nos relacionamentos da vida real.

A primeira hipótese, a de associar crueldade ao princípio do prazer, tornará um relacionamento tão incerto, que muitas vezes ele é totalmente evitado. Ou você o achará tão assustador que fica perplexo e, nesse caso, sente-se incapaz de continuar com ele. Ou você poderá ficar inibido por causa da vergonha de querer infligir ou suportar crueldade, o que impede toda espontaneidade e faz você se retrair ou torna confusos todos os sentimentos.

É muitíssimo importante entender este princípio. Ele se relaciona com a humanidade como um todo, bem como o indivíduo. Em geral, ele não tem sido bastante compreendido porque a psicologia e a ciência espiritual não se fundiram suficientemente. A psicologia tem feito algumas vagas tentativas para compreender este fator e, em alguma medida ele tem sido compreendido, no entanto, não é entendida a sua grande importância em termos de civilização e seu destino, ou evolução. Agora o mundo está pronto para entender este fato da vida.

Evolução significa que cada indivíduo, através do processo de autoconfrontação e de autopercepção, gradualmente muda a orientação interior do princípio do prazer. Na sua reação espontânea , mais e mais indivíduos responderão a eventos, situações e condições positivas.

Todos vocês sabem que essa mudança íntima não pode ser desejada diretamente. A expressão direta da sua vontade exterior pode e deve seguir na direção de manter e sustentar um trabalho deste artigo, o qual aumenta a habilidade de entender e cultivar a vontade e a coragem de olhar para si mesmo e descobrir e superar a resistência. E à medida que você faz isso, à medida que usa sua vontade e as faculdades do seu ego dessa maneira construtiva, a verdadeira mudança acontece, como alguns de vocês começam a experimentar, quase como se nada tivesse a ver com todos os esforços, como se fosse um subproduto, um desdobramento sem relação com esse esforço.

É assim que as coisas realmente são! É dessa maneira que o progresso e o crescimento devem ocorrer.

Gradualmente, através desse processo de crescimento, um indivíduo após outro reorienta os movimentos e as forças da alma. A expressão do movimento cósmico no interior da psique vai ligar-se então a condições e circunstâncias puramente positivas. Sentimentos positivos ou prazerosos não serão mais retirados de circunstâncias negativas. Agora você está acostumado a estas últimas e, portanto, reprime a combinação de sentimentos prazerosos e eventos negativos.

Em lugar de reprimi-la, negá-la, desviar o olhar, você deve enfrentá-la. Ao encarar e compreender esse fato, sem culpa ou vergonha , você tem de aprender no curso do crescimento que toda imperfeição deve ser aceita e compreendida antes que possa ser mudada. Assim , na medida em que é bem-sucedido em encarar a entender o seu conflito, o princípio do prazer vai correr em diferentes canais. Quando isso acontecer, a mobilidade irá existir sem tensão e ansiedade, e o relaxamento vai existir sem estagnação.

Todos vocês, tentem encontrar o seu “casamento” interior específico entre a corrente do prazer e uma condição negativa. Quando encontrar esse casamento dentro das forças da sua alma, em termos específicos, você conhecerá e entenderá perfeitamente certas manifestações externas dos seus problemas. O alívio da plena compreensão só pode produzir-se quando você tem a coragem de encarar esse casamento. Quando você se torne capaz de formular clara e concisamente como as forças positivas e negativas estão combinadas no seu caso específico, você verá claramente a imagem exata da sua insatisfação. Verá por que você se mantém escondido de si mesmo e da vida; por que se retira dos seus próprios sentimentos; por que reprime e monta guarda sobre as forças mais espontâneas e criativas que existem dentro de você. Você verá por que bloqueia sentimentos, às vezes com muita dor, e então tenta racionalizá-los e afastá-los com explicações.

Faça tentativas de descobrir os dois fatores que discutimos:

Primeiro, descubra como você se entorpeceu; descubra as áreas nas quais desenvolveu uma insensibilidade para com a sua própria dor. Permaneça alerta quando estiver interagindo com os outros e procure por momentos nos quais tem um sentimento momentâneo e imediato de compaixão e empatia, e então, rapidamente, o afasta e torna-se separado e insensível.

Segundo, descubra em que aspecto o princípio de vida e prazer está ligado a uma condição negativa. Em que medida isso se manifesta – talvez apenas em suas fantasias – e como isso o afasta da auto-expressão, da união, da experiência, de um estado sem medo de auto-realização com um espírito próximo.

Amor, Luz , Paz , Gratidão e Namastê !
Love, Light, Peace, Gratitude and Namaste!
Amour, de Lumière, la Paix, Gratitude et Namaste!
Amor, Luz, Paz, Gratitud y Namaste!
الحب، والضوء، والسلام، والامتنان وناماستي!
愛、光、平和、感謝と​​ナマステ!
Amore, Luce, Pace, Gratitudine e Namaste!
Liebe, Licht, Frieden, Dankbarkeit und Namaste!
Любовь, свет, мир, благодарность и Namaste!
Upendo, Mwanga, Amani, Shukurani na Namaste!
LOVE AND LIGHT TO ALL !



Publicada por RENAN ROXAN. NOAH, ETHAN,DIEGO,VLADIMIR,KADHI,ADNAN,MATSUO, RAJEEV , TIAN E ANONYMOUS.COORDENADORES MUNDIAIS. em 03:33 Nenhum comentário:






terça-feira, 14 de agosto de 2012

O SENTIMENTO DA VIBRAÇÃO!








Meus irmãos!



Depois de 5 meses de blog, escrevendo e postando variadas informações, convicto de que estas tendem a levar à um estágio de libertação da consciência, tenho a satisfação de dividir com vocês a sensação que acredito ser o estágio inicial de compreensão, do que realmente devo fazer aqui... 
apenas o início!

Entre experiências que vivi, fazendo muitas vezes o que não gostava, tão somente buscando o encaixe a um contexto dentre vários que "nos ofertam a viver". Em meio a incoerentes dogmas, conceitos distorcidos, valores alterados enfadonhamente, que levam à desrespeito para com os demais, ao caminho da completa desunião, diante de verdadeiros tempos de imensa tristeza interna, coberta pelo exigido comportamento da boa aparência...
Estou começando a compreender o sentido de SER e FAZER o que realmente desejamos de coração; aceitar o que está no interior. Enfrentar!
Sabemos que tudo quando exercido com amor, tende a prosperar!  

Quando comecei a indagar a sensação de desencaixe em meio a visíveis valores alterados. O sentir que algo está sendo feito de forma errada, não coerente. Por que isso??? De onde vem essa sensação? Pra quê!? Que identifica a insistência do comodismo, de estar vivendo em desacordo, quase em vão.

A percepção, questionamentos íntimos, quando feitos de forma honesta e transparente, identifica o desajuste, de que sente-se algo muito diferente do que se pratica no cotidiano. 

Poder sentir o amor realmente parece ser algo muito complicado no mundo em que vivemos. Pois há um crescente estímulo dos que mantem a desordem através de diversas injustiças sociais. 

O mundo que nós mesmos criamos: 
guerras, partidos, diferenças, religiões, dependências, monitoramentos. 
Tudo isso imposto e aceitado como "certo", e que sempre dividiu todos os povos.

Sabemos que a TERRA "GAYA" é Una.

Um só elemento em que todos estamos inseridos, fazendo parte,
mas o que nós mais fazemos em nosso dia a dia é degradar o nosso " LAR ".
Através dessas reflexões, dentre várias outras, reparo felizmente que está havendo um burburinho. Muitas pessoas vem sendo movidas por um forte desejo, estão com as mesmas sensações, e buscam compreender a sincera satisfação do Ser.

Muito em breve levará a compreensão definitiva. 
Nossa galáxia está avançando através de vários eventos, muitos deles provindos das explosões solares, já comentadas. 
Estas também um tanto escondidas por nossos governos, que insistem em prejudicar a evolução, interessados em manter suas prisões de domínio sistemático, adiando tal evolução e desbloqueio de consciência!

Por isso vamos nos conscientizar. Propagar o Bem!

Apóio e incentivo o compartilhamento de informações que abranjam a realidade não revelada pela mídia comum. 
Para os que assim se interessarem.

Abrir nosso coração e mente para o novo.
Que na verdade sempre esteve e está dentro de nós!
SER RESPONSÁVEL,
ABRIR NOSSA MENTE PARA O AMOR PRÓPRIO,
AMOR AO PRÓXIMO,
E AMOR A NOSSA MÃE TERRA!
QUE JÁ VEM DANDO SINAIS QUANTO AO MOMENTO DA RENOVAÇÃO.

PAZ E LUZ!
Amanari.

CINTURÃO DE FÓTONS.



O fenômeno do Cinturão de Fótons é um fenômeno astronômico.

Percebido pela primeira vez em 1961, detectado através de satélites, a descoberta do Cinturão de Fótons, marca o início de uma expansão da consciência além da terceira dimensão. A ida do homem à Lua nos anos sessenta simbolizou esta expansão, já que antes das viagens interplanetárias era impossível perceber o Cinturão.

No dia 3 de Fevereiro de 1971, Edgar Michel e Alan Sheppard caminhavam sobre a superfície lunar.
Ao olhar a Terra como uma pequena jóia no espaço, da escotilha de sua nave, O Dr. Mitchel foi fulminado por uma experiência única.Sentiu que ele, a nave, a Terra, as estrelas e o espaço em volta eram constituídos da mesma substância. Tão entusiasmado ficou com essa descoberta da conexão universal, que criou o Noetic Sciences Institute, na Califórnia, juntamente com Willis Harman.
Sabíamos até então que a Terra move-se ao redor do Sol com os outros planetas e luas, que estão todos girando.
Sabemos agora que cada planeta tem quatro movimentos:
1. o de rotação – em torno do próprio eixo
2. o de translação - em torno do sol
3. o de alinhamento do seu eixo com o eixo do sol ( de preferência tornando-se perfeitamente paralelo)
4. o movimento cíclico de aproximação e de afastamento do núcleo da galáxia – neste último caso, o planeta simplesmente acompanha o movimento conjunto do sistema solar que, de tempos em tempos, se acerca do Grande Sol Central de sua galáxia.
Se considerarmos somente o plano da elíptica, os três primeiros movimentos são percebidos.
Se expandirmos a nossa mente para uma consciência galáctica, surge a compreensão desse movimento em espiral em direção a Alcione.

O sistema solar gira em torno de Alcione, estrela central da constelação de Plêiades. Esta foi a conclusão dos astrônomos Freidrich Wilhelm Bessel, Paul Otto Hesse, José Comas Solá e Edmund Halley, depois de estudos e cálculos minuciosos. Na verdade, por que os gregos chamariam a um aglomerado de seis estrelas pelo nome de “As Sete Irmãs”? Nosso Sol é, portanto, a sétima estrela da constelação - localizada a aproximadamente 28 graus de Touro, e leva 26 mil anos para completar uma órbita ao redor de Alcione. A divisão desta órbita por doze resulta em 2.160, tempo de duração de cada era. Descobriu-se também que Alcione tem à sua volta um gigantesco anel, ou disco de radiação, em posição transversal ao plano das órbitas de seus sistemas (incluindo o nosso), que foi chamado de cinturão de fótons. Um fóton consiste na decomposição ou divisão do elétron, sendo a mais ínfima partícula de energia eletromagnética, algo que ainda se desconhece na Terra. Detectado pela primeira vez em 1961, através de satélites, a descoberta do cinturão de fótons marca o início de uma expansão de consciência além da terceira dimensão. A ida do homem à Lua nos anos sessenta simbolizou esta expansão, já que antes das viagens interplanetárias era impossível perceber o cinturão.
No atual processo orbital da Terra e do Sistema Solar, estamos indo em direção ao 2º anel do chamado Cinturão de Fótons que é energia canalizada e direcionada do Sol Central das Plêiades, marcado pela estrela Alcyone. Cinturão de Fótons é então o nome dado a um gigantesco anel de radiação que fica à volta do grande Sol Central de nome Alcione, localizado na constelação das Plêiades, em torno do qual orbitam nosso sistema solar e todos os planetas que o acompanham. Essa procissão do nosso sistema solar em sentido anti-horário ao redor de Alcione, é um fenômeno cíclico e a cada dez mil anos o Sistema Solar penetra por dois mil anos no anel de fótons, ficando mais próximo de Alcione. A última vez que a Terra passou por ele foi durante a "Era de Leão", há cerca de doze mil anos. Na Era de Aquário, que está se iniciando, ficaremos outros dois mil anos dentro deste disco de radiação. Para cada órbita completa em torno de Alcione, nosso sol, a lua e os planetas atuais mergulham por duas vezes nesse anel de micro partículas de radiação, uma vez para o norte e uma vez para o sul. Cada passagem destas pelo Cinturão de Fótons se dá a cada período de tempo de aproximadamente 12.400 anos.
A transição planetária é um período oportuno e auspicioso para evolução física, mental e espiritual, de todos aqueles que estiverem devidamente preparados para esta passagem, mas poderá ser extremamente negativo e destrutivo para os que não se sintonizarem a uma consciência mais ampla. Este fenômeno ocorre duas vezes durante o ano platônico de 26 mil anos terrestres. Transformações profundas são esperadas e já podem ser observadas tanto espiritual, psíquica e socialmente, quanto física e ecologicamente em nosso planeta. Com a intenção de ajudar na atomização energética e vibracional do nosso Sistema em parceria com as energias de Alfa & Omega, diversos seres galácticos, entre eles Pleidianos vindas de Alcyone, estão presentes de diversas formas. Durante toda essa fase, não estaremos sós; existem em todo o universo inúmeras raças, culturas e sociedades de seres com consciência mais ampla, cuja principal missão é dar orientação, apoio e até mesmo proteção a todos os planetas em fase de transição da terceira para a quarta dimensão. Estamos a beira da borda de vácuo entre o primeiro e o segundo anel, o que pode representar um problema magnético de proporções globais, por esse motivo as forças estelares estão criando um Portal de transposição para que a Terra não seja sugada por esse vácuo e entre em colapso.

Em 5 de Maio de 2000, estivemos no ápice de uma conjunção planetária que fortaleceu em muito a irradiação de energias para diversos campos magnéticos do planeta, entre eles o emocional e mental, onde os portões das trevas e da luz se abrirão como já foi profetizado na Bíblia. Diversos focos de energia e manifestações do plano espiritual se manifestarão para elevar vibracionalmente a Terra em alguns pontos percentuais e com isso ajudar no despertar e reciclagem da Terra e da humanidade, pois cada ser humano esta sendo escaneado por ambas as forças para contabilizar seu contingente entre Trevas e Luz, e cabe a cada um de nós nos posicionarmos frente as energias Crística ou trévicas que estão presentes na Terra e dentro da nossa sociedade. Esse Cinturão de Fótons é energia em alta atomização, com elevados padrões de energia que incluem além dos fótons, raio X, ultravioleta, gama e ondas atômicas de pequeno comprimento de atravessam a materialidade dimensional da nossa densidade molecular terrena. Diversos Comandantes e grupos de Fraternidades Estelares estão ajudando e estudando os efeitos dessas energias dentro dos nossos corpos sutis e da estrutura molecular do planeta.

Muitas energias com consciência extraterrestre estão se projetando através desse Cinturão de Fótons, pois eles são essas partículas com inteligência e vida.

(Fonte: http://templodeyris.com.br/)

domingo, 12 de agosto de 2012

"ARCTURUS É UMA DAS CIVILIZAÇÕES MAIS AVANÇADAS DE NOSSA GALÁXIA A NÍVEL ESPIRITUAL E TECNOLÓGICO"



OS DOZE CRISTAIS ETÉREOS






Os doze Cristais Etéreos
Fonte: Boletim - The Great Plains Group of Forty
By Robb Fahey
Tradução para português: Silvana Pereira


Os Arcturianos tem se dedicado a Gaia e seus habitantes por eons como é mensurado o tempo linear. Estes seres benévolos ascensionaram como uma espécie muito antes dos humanos terem começado a encarnar sobre a Terra. O caminho dos Arcturianos para continuar crescendo tem sido ajudar outras espécies a encontrar seu caminho através do labirinto da consciência baseada na polaridade, guiando indivíduos para encontrar seu caminho para a Luz através das mais escuras épocas, eventualmente relembrando sua unidade com a Fonte. A tarefa dos Arcturianos não é só com indivíduos, mas como o planeta inteiro. Ajudando certos indivíduos a lembrar Quem e O Que eles realmente são, nos como espécie seremos capazes de transcender a fisicalidade e alterar nossa consciência enquanto em nossos corpos físicos para uma dimensão mais elevada. Nesta forma única os Arcturianos também estão auxiliando Gaia e todas as criaturas da Terra a ascenderem.

Os Arcturianos são mestres da Luz e Energia Divina, compartilham seu conhecimento e tecnologia altamente avançada como é apropriado para o individuo e sociedade. Uma das suas especialidades esta no uso da freqüência Energética Cristalina. Os Arcturianos aperfeiçoaram a habilidade de cultivar impecáveis espécimes cristalinos, os quais foram programados com freqüências especificas para estabilizar e aumentar energias cósmicas, habilitando grandes saltos no crescimento físico pessoal e planetário. Todos os seres ascensionados da nossa galáxia tem estado em parceria conosco, oferecendo seu auxilio por muitas eras sobre a terra, mas foi com o crescimento da civilização Atlante que o poder destes cristais impecáveis possibilitaram uma civilização inteira florescer e crescer. O crescimento continuou através de duas ou três Eras da Atlântida até o sistema solar se mover para uma fase escura da sua existência, a qual ajudou a levar a Queda da Atlântida, e a queda da consciência de Gaia da quarta dimensão de consciência para a terceira densidade dimensional.

Agora nosso sistema solar terminou sua longa e difícil viajem através da escuridão e esta de volta na luz, a luz e altas freqüências estão uma vez mais nos cercando. Nós somos capazes mais uma vez de usar os perfeitos Cristais Arcturianos. Alguns no Grupo dos Quarenta são Sacerdotes e Sacerdotisas de Atla-Ra retornando, os Guardiões do conhecimento e poder impregnado nos Cristais Atlantes. Os Mestres dos Cristais encarnaram neste tempo para corrigir erros passados e trazer adiante seu conhecimento ancestral para curar a fenda dimensional que foi a Queda, e nos mover todos para a fase final de transcendência da consciência humana.

Mas antes de chegar o tempo quando os cristais Atlantes estarão com poder total, que será no solstício de inverno(hemisfério norte) de 2012, nos precisamos nos familiarizar com a freqüência cristalina uma vez mais, e uma poderosa e efetiva forma de fazer isto é trabalhar com os Cristais Etéreos presenteados a humanidade pelos Arcturianos. Cada um dos nossos Grupos esta relativamente perto de um Cristal Etéreo oculto nas montanhas, lagos, canhões e vales ao redor do mundo.


Todos já estiveram em contato com um cristal físico, mas o que é um Cristal Etéreo?

É a localização de uma consciência. Assim como cada individuo encarnado agora é uma consciência localizada, focalizada em um veiculo conhecido como um corpo, os Cristais Etéreos são seres elevados dimensionais com a habilidade de focar e ressonar energias dimensionais elevadas. Estas energias podem ser acessadas e direcionadas através da intenção e meditação. Cada Cristal Etéreo ao redor do nosso planeta reflete freqüências especificas, ou aspectos. Alguns destes de sobrepõem, como vocês podem imaginar. Apenas como um único cristal tem facetas individuais, as freqüências que cada Cristal ressona são multidimensionais, refletindo fisicamente, freqüências pessoais e planetárias.

Nós vivemos num universo holográfico. Tudo, cada galáxia, estrela, planeta, ser e partícula vem da Fonte de Tudo, literalmente do Criador Primordial. Assim como você é uma consciência singular centrada num veiculo feito de bilhões de consciências singulares, assim também, são os Cristais Etéreos. Os Cristais Etéreos tem a sua própria consciência. Estas consciências individuais tem aspectos deles, similar aos seus próprio traços de personalidade. Quando trabalhando com cada Cristal Etéreo individual você pode focar sobre suas características e usá-los para ajudar num objetivo especifico ou geral. Assim como você tem sua natureza multidimensional, e trabalho dentro do seu Grupo para fazer exercícios de biorelatividade e meditações, os cristais são também designados para trabalhar singularmente e juntos.

Desde que vivemos num universo holográfico, é possível trabalhar com todos os cristais de uma vez, conectando suas naturezas multidimensionais como uma unidade, refletida pela Arvore da Vida de Quinta Dimensão. Olhem a Arvore, e imaginem esta saindo da pagina, não como um desenho bidimensional, mas com um ser vivo, multidimensional. Olhe os 12 Cristais Etéreos formando a Arvore da Vida de Quinta Dimensão e todos os seus aspectos como um grande cristal. Vejam-nos todos como facetas individuais de um cristal. Dentro de suas estruturas individuais eles se combinam para fazer um super cristal multifacetado, multidimensional.

Existe muito para descobrir, muito conhecimento para ser explorado quando trabalhamos com estes cristais. Os 12 Cristais em 12 horas de Meditação é realmente somente uma maneira para arranhar a superfície de seus poderes e habilidades. Juntem-se com todos os membros do seu Grupo para fazer a meditação no dia e hora específicos, e colha os benefícios de compartilhar seu EU com o poder e habilidades dos Cristais, trazendo energias de Quinta Dimensão, faça a tarefa com a qual você concordou antes de encarnar neste tempo e vamos nos unir, como Um, para curar o Planeta.


Distribuindo a informação! Pois informação é luz!


quarta-feira, 8 de agosto de 2012

MANUAL GALÁCTICO E MEDITAÇÕES SINCRONIZADAS



Importante Manual para o Fechamento do Ciclo

Premissa: O Planeta está passando por uma crise demasiadamente grande, que ninguém consegue resolver, assim parece. Uma maneira de enfocá-lo naturalmente é entender que tudo está mudando - estamos em um período de grandes transformações. Em 2013 saberemos: nada será como antes. Os padrões de nossos pensamentos estão mudando, a Terra está mudando, estamos entrando em uma nova fase de evolução - a noosfera. Como seguir o ritmo desta transformação? Como podemos mudar juntamente com a Terra?
A Lei do Tempo afirma que a única maneira de resolver os problemas do nosso planeta é através da mudança coletiva de consciência. Os governos não podem nos ajudar. Somos nós que devemos assumir a responsabilidade pela Terra. O Sincronário 13 Luas e os códigos da Lei do Tempo são o primeiro passo na reorientação do nosso pensamento, levando-nos do caos inconsciente para a harmonia multidimensional.
Este Manual, resultado de um evento de sete dias, oferece uma visão geral da missão Maia Galáctica baseada na profecia de Pacal Votan, que chegou através de Valum Votan (José Arguelles).
Os principais temas giram em torno da criação de uma rede telepática através da meditação sincronizada e de comunidades autossustentáveis (CREAT13), de conformidade com a missão Maia Galáctica.
O principal objetivo desta missão é a estabilização de nosso sistema (Velatropa) em sua frequência mais elevada para 2013, o que também é um programa solar.
O Sol, nossa estrela (Velatropa 24), está passando por uma grande transformação interior à medida que atinge uma etapa mais elevada de resolução galáctica. Estas transformações explicam grande parte de nossa atual polarização e a necessidade de estabilizar nossa consciência em um nível superior.
Para mudarmos, juntamente com a Terra, precisamos nos unificar e nos reunir como uma só mente em harmonia com a Mente Superior ou Universal. Isto significa entrar na noosfera.
Este Manual serve como um chamado para a unificação e participação na aliança da noosfera, a consolidação de todos os grupos trabalhando para a unificação e transformação coletiva da humanidade.
Conhecemos as séries de meditações sincronizadas que se encontram neste Manual, como a Convergência Harmônica de 2012, uma onda de meditações sincronizadas a nível mundial, a fim de criar uma consciência unificada para a transição:

Se, para 21.12.2012, 144 milhões de seres humanos participarem, diária e ativamente, de uma meditação coletiva, a humanidade experimentará uma maestria espiritual de efeito cumulativo mais potente que todas as bombas atômicas do mundo. (J. Arguelles/Valum Votan).


Globalmente, o propósito das meditações sincronizadas é ajudar a unificar a mente humana para estabilizar a consciência planetária em ressonância cósmica com a nossa galáxia, a qual afeta diretamente o Sol. Tudo isto faz parte de um grande projeto de engenharia estabelecido pelos Maias Galácticos.
O objetivo principal é a ejeção da Ponte Arco-Íris Circumpolar; o cumprimento de muitas profecias. Isto não está tão longe, se recordarmos quem somos realmente, e como somos tecidos dentro da estrutura da Terra. A chave para isto é que determinado número de pessoas, uma massa crítica, lembre-se de como fundir seu campo eletromagnético com o da Terra, criando um campo de força interativo, que estabelecerá a comunicação tanto com o núcleo da Terra, como com a noosfera. Acesse o Link abaixo copiar o conteudo completo


http://www.sincronariodapaz.org/altera/sincronotron/_arquivos/MANUAL%20GALACTICO.pdf