quarta-feira, 18 de abril de 2012

SONDAGEM - MISTÉRIOS LUNARES


Sondagem sobre os mistérios lunares

por Scott Corrales


Direitos Reservados (C) 2002. Scott Corrales. – LORNIS1@EARTHLINK.NET

Tradução : Ana Margarida C. A . G. Leitão ( Annette ) ANNETTE@ESOTERICA.PT

Entre as notícias mais importantes do ano 1994 - os massacres na Bósnia e Ruanda, o julgamento do ex-futebolista O.J. Simpson nos EUA, e outras - houve uma que passou despercebida principalmente pelo público não especializado: tratava-se do regresso à Lua do programa espacial dos Estados Unidos através de uma pequena sonda "descartável" denominada Clementine, cuja tecnologia supostamente era fruto da então inativa Defesa Espacial impulsionada na década de 80 pelo regime de Reagan.

A falta de publicidade em volta deste lançamento espacial fez que o controvertido investigador óvni George Andrews fizesse o seguinte comentário: "É curioso que a primeira missão espacial estadunidense à Lua em mais de 21 anos não tenha tido mais de duas polegadas de espaço nos principais jornais da nação”. Andrews agregou que a soma total da missão Clementine -- $75 milhões de dólares — devia ter chamado a atenção de pelo menos algum interessado no orçamento governamental. Segundo o teletipo de imprensa da AP, a missão da Clementine 1 consistia em fotografar o nosso satélite natural assim como outro "asteróide incaracterístico " (Geographos, assim chamado em honra da revista National Geographic) para experimentar um novo arsenal defensivo, cujas características exatas jamais se conheceram.

As longas férias da NASA da exploração lunar foram racionalizadas pelos investigadores como a consequência da indiferença pública perante a exploração espacial, ou a hostilidade aberta do dito público perante o custo elevado das sondas espaciais. Também se disse que na Lua não se fizeram descobrimentos excitantes e que a verdadeira emoção da investigação espacial reside nas areias vermelhas do planeta Marte ou nas riquezas minerais do cinturão de asteróides. Depois de ter transportado oitocentas libras de rocha lunar a uma distância em excesso de duzentas mil milhas, a ciência atual parecia saber tudo o que havia que saber sobre o nosso único satélite natural. Ao menos, assim parecia.

A realidade do assunto é que a NASA jamais se esqueceu da Lua, nem sequer durante os momentos mais escuros dos cortes orçamentais realizados pelo senador Bill Proxmire no final dos anos 70 (Proxmire ordenou a destruição das instalações e ferramentas utilizadas para construir os enormes lançadores Saturno V que levaram o homem à Lua). Observou-se que durante o Programa Viking para a exploração de Marte, a NASA havia proposto o uso de um módulo de descida parecido com o Viking I para colocar mais de 1000 libras de maquinaria científica em qualquer parte da Lua, inclusive na face escura, enquanto que um aparelho orbital proporcionava comunicações com a Terra. Durante a década dos 80, a ex-astronauta Sally Ride presidiu o comité encarregado de explorar a melhor maneira de regressar ao nosso satélite como trampolim para tarefas de exploração mais árduas, como a de Marte.

No entanto, existiam outras linhas de pensamento que expunham fatos sumamente intrigantes, tais como o facto de que o projeto Apolo não tinha sido mais que um disfarce elaborado e de baixa tecnologia para ocultar o altamente sofisticado programa de exploração militar que efetuava a exploração verdadeira. Muitos chegaram ao ponto de sugerir a possibilidade de que já tinham estabelecido bases debaixo da superfície lunar, escavadas por maquinaria retirada de um pesadelo. E houve outros -- habitantes da terra fronteiriça entre a cordura e a loucura -- que contaram histórias sobre bases extraterrestres, combates entre humanos e não humanos, e o facto de que a lua era uma esfera perfeitamente oca.

Colocando a paranóia de lado, muitos acreditam ainda que este reavivamento de interesse na Lua resulta altamente suspeitoso. Um dos principais argumentos esgrimidos é a estranha circunstância de que ambas superpotências perderam interesse na Lua quase ao mesmo tempo: o altamente bem sucedido programa Lunakhod da União Soviética chegou ao fim sete meses depois de que se produzira o despegue da missão Apolo 17 da superfície lunar em 7 de Dezembro de 1972. O Centro de Comando Espacial soviético em Baikonur perdeu contato com o Lunakhod 2 misteriosamente nas imediações da cratera Le Monnier, a tão somente 110 milhas do ponto de aterrissagem do Apolo 17. Terá sido certo, então, aquele rumor de que os humanos tinham sido expulsados da Lua por intrusos, e que as nossas sondas tinham sofrido uma epidemia de intensa atividade ÓVNI?

A agência noticiosa UPI fez pública uma notícia emitida por TASS, o serviço noticioso da União Soviética, sobre um fato ocorrido em 14 de Fevereiro de 1973: o Lunakhod 2 tinha descoberto uma laje de pedra inusual lisa, quase parecida ao tabique de uma estrutura humana, nas cercanias das montanhas Tauro. A laje parecia-se extraordinariamente ao célebre monólito descrito na novela 2001: Odisseia no espaço por Arthur C. Clarke.

Perguntas sem resposta
Na década dos 70, uma série de artigos de imprensa sugeriram a possibilidade de que os primeiros astronautas tinham encontrado naves e instalações extraterrestres tanto no Mar da Tranquilidade como noutros pontos da geografia lunar. As transcrições dos diálogos entre Houston e as diversas expedições lunares apontavam a possibilidade de que os intrépidos astronautas estavam numa situação muito fora do seu alcance. No dia de Natal de 1968, produziu-se um evento extraordinário: enquanto a cápsula Apolo 8 circunvalava a esfera lunar, as comunicações ficaram interrompidas por um espaço de seis minutos que pareciam intermináveis. Depois deste lapso, os controladores em Houston ouviram o astronauta James Lovell dizer: "Acabam de dizer-nos que existe o Pai Natal." Os aparelhos de vigilância clínica na Terra comprovaram que o pulso do astronauta tinha saltado repentinamente a 120 pulsações por minuto, tendo permanecido na gama normal antes do acontecimento.

A aterragem da missão Apolo 11 no Mar da Tranquilidade foi caracterizada pela singular "serenata" de sons -- que pareciam os silvos de um trem e ruídos de maquinaria -- que interromperam o canal de comunicação segura entre o Módulo de Excursão Lunar e CAPCOM em Houston, fazendo que este último perguntara aos astronautas "se tinham companhia ali em cima".

Existe também a crença muito arraigada, ainda que totalmente carente de mérito, de que a missão Apolo 13 (imortalizada pelo filme com o mesmo nome protagonizado por Tom Hanks) quase foi destruída por um feixe de energia disparado por um ÓVNI contra o módulo de serviço. Não obstante, "algo" disparou contra os nossos astronautas: um objeto parecido a um projétil, com uma rapidez incrível para as condições lunares, surcou o espaço justo sobre as cabeças de David Scott e James Irwin da missão Apolo 15, enquanto os tripulantes da Apolo 16 foram surpreendidos pelo brilho de um raio de luz no céu negro do nosso satélite. Mais alarmante ainda foi o encontro de cerca com o desconhecido que tiveram os astronautas Gene Cernan e Harrison Schmitt: uma força invisível fez explodir a antena amplificadora do seu veículo lunar. A transcrição das comunicações entre os exploradores lunares e o módulo de comando, que permanecia em órbita, segue sendo um mistério até à atualidade.

Os astronautas no carro lunar dizem: "Sim, explodiu. Algo voou sobre nós justamente antes... todavia--" enquanto que o outro responde: "Deus! Pensei que nos havia impactado um--um—olhem aquilo!" O intercâmbio entre os astronautas fica interrompido pela voz lacônica do controlo em Houston, assegurando-lhes que outras missões tinham experimentado o mesmo fenômeno. Segundo declarações feitas pelo doutor Farouk El-Baz, o prestigioso geólogo da NASA, os estranhos objetos deviam ser catalogados como ÓVNIS, pois que não existiam naves soviéticas nem estadunidenses capazes de alcançar velocidades tão vertiginosas.

Em Dezembro de 1969, o físico nuclear Glenn Seaborg, quem exercia o cargo de presidente da Comissão de Energia Atômica dos EE.UU. (AEC), manifestou durante uma visita a Moscovo que a missão Apolo 11 tinha descoberto "marcas suspeitosas" no lado oculto da Lua... marcas que pareciam ter sido feitas por algum tipo de veículo. Esta declaração não surpreendeu minimamente a muita gente, especialmente os astrônomos encarregados de catalogar os "fenômenos lunares transitórios" e a aparição e desaparição de marcas estranhas na superfície do nosso satélite. Desde o século XVIII, a comunidade astronômica vem interessando-se pelas luzes que podiam ser vistas em certas crateras e nos "mares" lunares. Ao largo do século XIX, a cratera Aristarco fez gala de luzes brancas de grande brilho que foram descartadas como ilusões ópticas até que um grupo de observadores as viu despregar da superfície da cratera. Esta cratera - altamente visível desde a terra, seguiu sendo uma fonte de atividade estranha até bem entrada a década dos 60.

Mas os acontecimentos de alta estranheza não estavam circunscritos à cratera Aristarco: a cratera Platón — uma das mais visíveis a simples vista da Terra -- revelou luzes parecidas às de uma fila de veículos, e os tripulantes da Apolo 8 haviam observado que o Monte Pickering, situado entre as crateras Messier e Pickering, parecia emitir feixes de luz. Tudo isto parecia indicar que o escrito sobre este corpo celeste supostamente morto estava errado, ou que os seus "inquilinos" estavam sumamente atarefados.

A meados dos anos 70, com o programa espacial tripulado dos EE.UU. em situação de inatividade, aguardando a chegada do transbordador espacial, e com a recordação das missões lunares desaparecendo paulatinamente da memória do público, vários antigos empregados e assessores da NASA começaram a formular as suas próprias opiniões sobre o que havia sucedido a um quarto de milhão de milhas da Terra durante os lançamentos do projeto Apolo. A imprensa ovnilógica daqueles dias inevitavelmente publicou notas extensas sobre as conversas sustentadas entre os astronautas e o controle da Terra, fazendo finca-pé nos incidentes anômalos e fenômenos estranhos e inesperados.

O doutor Maurice Chatelain, antigo chefe de comunicações da NASA, expressou a crença controvertida de que tanto as missões lunares soviéticas como estadunidenses haviam sido "vigiadas" por Óvnis. Os autores civis também manifestaram o seu parecer ao respeito com sugestões atrevidas, mas nenhumas tão surpreendentes como as emitidas por George Leonard, autor profissional que trabalhou para várias dependências do governo, no seu livro Somebody Else is On the Moon (Há mais alguém na Lua), o resultado de uma análise minuciosa das milhares de fotografias da superfície lunar tomadas pela NASA. A teoria de Leonard era que a Lua estava habitada por uma raça inteligente de origem extra-solar cujas atividades eram claramente visíveis aos instrumentos dos nossos astrônomos... atividades que foram a razão verdadeira da "carreira por alcançar a Lua" nos anos 60.

As fotos, segundo Leonard, apresentavam evidência nebulosa, de enormes dispositivos de escavação extraterrestre de cinco milhas em diâmetro, assim como outros aparelhos que supostamente circulavam na superfície lunar. As mais impressionantes destas estruturas eram as enormes "torres" que pareciam projetar sombras cuja extensão se media em milhas. As torres pareciam estar compostas de um material completamente alheio à rocha lunar que os rodeava. "A Lua está firmemente debaixo do controle daqueles que a ocupam", escreveu Leonard na sua obra. "Sua presença é visível por todas as partes: na superfície, na face visível e na face oculta, nas crateras, nos mares e nas mesetas. Estão mudando a face da Lua. A suspeita ou o reconhecimento disto foi o que disparou os programas de exploração russos e estadunidenses  que mais que concorrência, parecem uma cooperação desesperada".

Outras notas jornalísticas concentraram-se em aspectos igualmente controvertidos e iguais difíceis de verificar, como a enorme discrepância entre as idades das distintas rochas lunares recolocadas em diferentes partes do satélite -- aspectos tratados exaustivamente pelo astrônomo Don Wilson nos seus livros Our Mysterious Spaceship Moon (NY:Dell, 1975) e Secrets of Our Spaceship Moon (NY: Dell, 1979). A tese de Wilson relacionava-se com a possibilidade, apontada pelo astrônomo Gordon McDonald em 1962, de que o nosso satélite fosse um corpo completamente oco, dada a densidade reduzida do seu interior. Dada a impossibilidade de ter corpos celestes ocos, os russos Vasin e Scherbakov lançaram a intrépida hipótese sobre a origem artificial da Lua. 


Nos finais da década dos 70, a febre produzida pelas anomalias lunares havia diminuído consideravelmente e não voltou a comentar-se nada sobre elas até 1996, quando o investigador Robert Hoagland apresentou uma série de fotografias altamente curiosas numa conferência celebrada no National Press Club da cidade de Washington, D.C.

Agrupados sob o nome Enterprise Mission, o ex-piloto de provas Ken Johnson da NASA, os geólogos Ron Nicks e Brian Moore e o próprio Hoagland indicaram que muitas das fotos lunares tomadas pela missão Apolo 12 indicavam peculiaridades que jamais haviam sido tomadas em conta: estruturas quase sacadas da fantasia com nomes como "o palácio de cristal" (fotografado a uma altura de 15 milhas sobre a Lua cerca da cratera Hyginus) e "o Castelo" -- uma enorme estrutura vítrea flutuando sobre a superfície lunar a mais de nove milhas de altura. Os comunicados de imprensa emitidos pela Enterprise Mission por Internet e outros meios apontavam: "estas películas oficiais da NASA, analisadas por um espaço de quatro anos com tecnologia que não existia há 30 anos, quando se tiraram as originais, representam prova inegável da existência de estruturas artificiais de grande antiguidade na Lua".

Chegaram primeiro os russos?
Ainda que a história sempre dirá que Armstrong, Aldrin e Collins foram os primeiros humanos a chegar à Lua, este fato sempre estará matizado pela incômoda realidade de que a antiga U.R.S.S. havia lançado, em Janeiro de 1959, o que se pensa era um veículo de três etapas desenhado para chegar até à Lua: a sonda Luna 1 passou a três mil milhas do nosso satélite, as demais sondas pertencentes à dita série de lançamentos progressivamente lograram orbitar e fazer aterragens suaves na Lua enquanto que os primeiros intentos de EE.UU. por chegar ao espaço seguiam atascados na plataforma de lançamento. Não se pode negar, então, a possibilidade de que uma missão tripulada secreta pertencente à U.R.S.S. tenha alcançado a Lua.

Existe um incidente que pode servir como inquietante corroboração a estas missões russas: enquanto o módulo de comando da missão Apolo 17 sobrevoava a cratera Orientalis, o piloto Al Worden afirmou ter visto um objecto de manufatura humana, de luzes pulsantes, no fundo da cratera. O controlo em Houston perguntou: "Acaso crêem que poderá tratar-se de Vostok?" Durante a sua seguinte órbita lunar, Worden observou o aparelho novamente.

O programa Vostok correspondia aos primeiros lançamentos tripulados da União Soviética, e alguns deles seguem ocultos no segredo mais absoluto. Em 1969, um sistema de classificação da NASA acerca dos supostos veículos de lançamento utilizados pela URSS identificava seis categorias distintas desde a "A" à "G"-- esta última letra designada ao "gigante de Webb", um lançador de dimensões colossais identificado pelo administrador da NASA, James Webb, como o veículo russo utilizado para levar tripulação e instrumentos até à Lua.

A odisseia do sargento Wolfe
Uma das apresentações de maior impacto no "Disclosure Project" patrocinado pelo Dr. Steven Greer foi o testemunha gravado do sargento Karl Wolfe da Força Aérea dos EE.UU. (USAF). A meados da década de 60, o sargento desempenhava o cargo de técnico fotográfico militar, e um bom dia recebeu ordens dos seus superiores para apresentar-se na base aérea Langley, onde se havia recebido a informação visual obtida pela sonda Lunar Orbiter. Recolhendo os seus instrumentos, Wolfe deslocou-se até à base Langley, onde uns oficiais o levaram a um hangar que continha o laboratório fotográfico da base. O local estava vazio salvo por outro militar de baixa patente encarregado de processar o material fotográfico -- negativos de 35 milímetros que eram convertidos por sua vez em mosaicos de dezoito polegadas. Cada tira de negativos correspondia a uma passagem da sonda sobre a superfície lunar.
Deu-se a casualidade de que o aparelho utilizado para o processamento de imagens não funcionava, e os dois homens sentaram-se à espera de que lhes trouxessem outro. Repentinamente, o outro militar diz a Wolfe: "Por certo, descobrimos uma base no lado oculto da Lua."

Wolfe não ocultou a sua surpresa, perguntando em seguida a quem pertencia, já que faltariam vários anos para que o programa Apolo iniciasse as suas explorações. Seguro que os russos -- ou até talvez os misteriosos chineses -- se haviam adiantado aos Estados Unidos. Mas o outro homem repetiu que efetivamente, havia uma base na Lua.


"Nesse momento," confessa Wolfe na gravação feita para o Disclosure Project, "senti medo. Se alguém tivesse chegado a entrar no laboratório, sabia que estaríamos em perigo por ter falado sobre esta informação."

Mas não apareceu ninguém e para sua maior surpresa, o técnico fotográfico da base Langley mostrou-lhe um dos fotomosaicos que apresentava uma base artificial no nosso satélite, com figuras geométricas, torres, construções esféricas de grande altura e estruturas parecidas a pratos de radar, mas de proporções colossais. "Algumas delas," aponta Wolfe "tinham dimensões que superavam a meia milha".
As misteriosas estruturas lunares pareciam ter um revestimento refletivo, enquanto outras tinham uma certa semelhança com as torres de refrigeração das centrais nucleares. Tão reveladora era a informação visual que Wolfe chegou ao ponto de não querer ver nada mais, sabendo bem que punha em perigo a sua vida. "Ficaria encantado de seguir vendo e ter feito cópias" admite o sargento, "mas sabia que era um risco enorme, e que o jovem que me havia mostrado os fotomosaicos estava excedendo a sua autoridade ao mostrá-los."

A singular experiência do sargento Wolfe recebeu certa corroboração por parte de Larry Warren, a controvertida testemunha principal do célebre incidente óvni na base anglo estadunidense de Bentwaters no Reino Unido. Depois da sua experiência, a cúpula militar levou a Warren e outros soldados a um quarto de projeção onde lhes mostrou uma filmagem extraordinária: fotografias da superfície lunar que permitiam ver estruturas quadradas de cor arenosa, e em primeiro plano, o carro lunar Rover utilizado pelos astronautas, que podiam ser vistos apontando para as estruturas.

De regresso à Lua?
Resulta curioso que a despercebida sonda Clementine tenha sido fruto da tecnologia bélica do escudo anti-mísseis conhecido como "Star Wars" e não dos programas de exploração planetária da NASA. Significa isto que alguns dos sistemas ofensivos desenvolvidos sob este programa do regime de Reagan sejam capazes de garantir a defesa das nossas próprias sondas contra as "forças hostis" que ocupam a Lua? A ciência ficção freqüentemente adianta-se à realidade científica: a missão da Clementine incluía uma visita à Lua seguida por um vôo a um asteróide para experimentar os seus equipamentos. O guião da novela 2001: A Odisseia no Espaço apresentava-nos a tripulação da nave Discovery ativando um espectroscópio laser como arma contra um pequeno asteróide. Perseguiriam um fim semelhante as manobras da sonda Clementine?
O regresso da NASA à Lua em 1994 foi um evento de razoável êxito, já que Clementine transmitiu mais de dois milhões de fotografias sobre as regiões polares da Lua, possivelmente descobrindo a existência de gelo numa das crateras do pólo sul lunar, incluindo fotografias de excelente qualidade de algumas das crateras e relevos misteriosos. No entanto, o ambicioso plano de experimentar os seus instrumentos contra o asteróide Geographos não chegou a realizar-se: perdeu-se o contacto com a sonda antes de que finalizara a sua missão, caindo numa órbita solar inservível devido à falha de um dos geradores de força propulsora.

Igual aos casos de outras percas sofridas pelo programa espacial, como a do Mars Observer, há quem creia que o silêncio prematuro de Clementine representa outro ato de interferência por forças desconhecidas opostas à nossa exploração do espaço.

Divulga – Esdras Martins – esdr@dglnet.com.br

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